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A Sirimim surgiu essencialmente da interação das biografias de seus fundadores. Flávio Milanese, filho de um farmacêutico usuário da homeopatia, tinha como perguntas:

• Como agem as substâncias imateriais?
• Qual a relação entre a natureza das substâncias e a sua ação no organismo quando dinamizada?

Com essas perguntas Flávio foi para a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e na procura por suas respostas chegou à Antroposofia. Participou de grupos de estudos com médicos na Clínica Tobias onde se procuravam formas de melhorar a eficácia dos medicamentos. Flávio também organizou cursos na USP para mostrar as novas possibilidades terapêuticas para jovens que também tivessem as mesmas perguntas que ele. Foi em um destes cursos que ele conheceu, em 1980, Marilda Bonadio, então no terceiro ano da Faculdade de Farmácia, que se tornou a sua parceira no trabalho.

Em 1983 a Associação Beneficente Tobias passou a apoiar o trabalho de Marilda e Flávio Milanese, que puderam dedicar-se exclusivamente à pesquisa, desenvolvimento de medicamentos e ensino nas áreas de Farmácia, Medicina, Goetheanismo e Antroposofia.

O trabalho do casal Milanese desenvolveu-se em duas frentes:

Inicialmente os medicamentos desenvolvidos eram produzidos e distribuídos pela Weleda do Brasil. Com o aumento do número de medicamentos surgiu a necessidade de se criar uma estrutura própria para produzi-los.

Em 1995, com o processo de reformulação da estrutura da Associação Beneficente Tobias, surgiu a necessidade de se criar uma entidade jurídica própria para acolher o trabalho realizado pelo casal Milanese.

Dessas necessidades e com o apoio financeiro da Associação Beneficente Tobias surgiu a sociedade civil sem fins lucrativos denominada Sirimim Aprimoramento da Arte Farmacêutica que reuniu 14 farmacêuticos participantes de cursos ministrados por Marilda e Flávio e que se identificaram com os objetivos:

• Apoiar a pesquisa e desenvolvimento de medicamentos antroposóficos.
• Viabilizar a produção e comercialização dos medicamentos desenvolvidos.

Inicialmente (1998 a 2000) os medicamentos eram disponibilizados ao público nas farmácias particulares de seus associados e identificados com um selo Sirimim.

Com a grande aceitação dos medicamentos Sirimim pelo meio médico antroposófico surgiu a necessidade de se criar uma farmácia própria. As farmacêuticas Claudia Simões Gobbi e Lúcia Helena Barbosa passaram a ser colaboradoras em tempo integral da Sirimim e trabalharam para a fundação da Farmácia Sirimim em Março de 2001.

A Sirimim Farmácia Homeopática é uma empresa com fins lucrativos tendo como sócia majoritária a sociedade civil Sirimim Aprimoramento da Arte Farmacêutica (51%), sendo os outros sócios os farmacêuticos colaboradores (Lúcia, Claudia, Marilda e Flávio).

Desta forma os eventuais lucros obtidos com a venda dos medicamentos retornam para a finalidade social, ou seja, pesquisa e desenvolvimento de medicamentos antroposóficos.

A Farmácia também procura apoiar iniciativas sociais ligadas à prática da medicina Antroposófica fornecendo medicamentos a preços reduzidos para iniciativas antroposóficas e gratuitamente para o Ambulatório da Associação Comunitária Monte Azul, Tropis iniciativas culturais, Fundação Selma, Casa do Sol e creche da favela Paraisópolis.

São responsáveis pela administração da Farmácia as farmacêuticas Claudia Maria Simões Gobbi e Lúcia Helena Barbosa.

O principal financiador é a Associação Beneficente Tobias, que tem mantido um apoio contínuo ao longo dos últimos 21 anos, possibilitando ao casal Marilda e Flávio Milanese dedicar-se exclusivamente à pesquisa, ensino e desenvolvimento nas áreas da farmácia antroposófica, Goethianismo e Antroposofia geral.

Em 2002 a Sirimim recebeu apoio da Brebe Foundation especificamente para a realização do projeto de preparação de medicamentos únicos pelo método Sirimim.

Atualmente a Sociedade Sirimim tem todas as suas despesas, excluindo a remuneração do trabalho dos fundadores Marilda e Flávio, custeadas pela lucratividade da Farmácia Sirimim.