Autodesenvolvimento
- Nego-me a submeter-me ao medo,
Que me tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo,
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro,
E não para encobrir o medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor
E não por temer as consequências de minhas palavras.Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero me tornar inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio de dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
Fonte: Arte Médica Ampliada – revista da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica. Ano XXX, No. 1 (outono, 2010), p. 41. - De um ponto de vista oculto, tudo o que ocorre por amor não traz benefícios pessoais, mas é uma atividade de retribuição por um bem já consumido. As únicas ações das quais nada teremos no futuro são aquelas feitas a partir de um verdadeiro, autêntico amor. Essa verdade poderia assustar. Felizmente os seres humanos nada sabem a esse respeito em sua consciência superficial. No subconsciente, porém, todos o sabem, e por isso realizam com tão pouco prazer os atos de amor. Essa é a razão de existir tão pouco amor no mundo. As pessoas sentem, instintivamente que, no futuro, nada possuirão, para seu eu, dos atos de amor. Uma alma deverá já ter feito grandes progressos em sua evolução para sentir prazer em praticar atos de amor dos quais nada obterá. O impulso para isso não é forte na humanidade, mas a partir do ocultismo podem-se ganhar fortes impulsos para atos de amor.
Do ponto de vista de nosso egoísmo, nada obtemos dos atos de amor; tanto mais, porém, obtém deles o mundo. O ocultismo diz: o amor é para o mundo o que é o Sol para a vida exterior. Nenhuma alma poderia mais crescer se o amor fosse eliminado do mundo. O amor é o Sol moral do mundo. Não seria absurdo , para uma pessoa que tem prazer e interesse no crescimento das flores de um prado, desejar que o Sol desaparecesse do mundo? Transposto para o âmbito moral, isso que dizer: deve-se ter interesse de que um desenvolvimento sadio se imponha nas relações da humanidade. É uma atitude sábia semear tanto amor quanto possível na Terra. Não há nada mais sábio do que promover o amor na Terra.
Fonte: GA 143, palestra de 17/12/1912, “Amor, poder, sabedoria”, pp. 23-24. Revisão da redação (sem cotejo com o original): VWS. - O amor sensorial é a origem do criativo, daquilo que está nascendo. Sem o amor sensorial, nada mais existiria de sensorial no mundo; sem o amor espiritual, nada mais haveria de espiritual na evolução. Quando praticamos o amor, quando o cultivamos, derramam-se no mundo forças germinativas, forças criadoras. Devemos fundamentar isso com a razão. As forças criadoras tiveram de derramar-se também no mundo antes de nós e de nossa razão. Certamente, sendo egoístas, podemos eliminar do futuro as forças criadoras, mas não podemos apagar os atos de amor e as forças criadoras do passado. Aos atos de amor do passado devemos nossa existência. Assim como somos fortes devido a esse fato, também estamos fortemente endividados com o passado, e tudo o que conseguimos alguma vez produzir em amor será pagamento de dívidas por nossa existência. Podemos, então, compreender os atos de uma pessoa altamente desenvolvida, pois ela tem dívidas maiores para com o passado. É uma atitude sábia pagar as dívidas por meio de atos de amor. O impulso para o amor cresce com o evoluir de uma pessoa: somente a sabedoria não é suficiente para tal. Imaginemos da seguinte forma o significado do amor no atuar do mundo: o amor é algo que sempre aponta para dívidas existenciais do passado, e como do pagamento de dívidas nada sobra para o futuro, nós mesmos nada possuímos de nossos atos de amor. Devemos deixar nossos atos de amor no mundo, os quais ficam, então, inscritos no suceder cósmico espiritual. Nós não nos aperfeiçoamos por meio de nossos atos de amor, mas por meio de outros atos; o mundo, entretanto, torna-se mais rico mediante nossos atos de amor -- pois o amor é o elemento criador do mundo.
Fonte: GA 143, palestra de 17/12/1912, “Amor, poder, sabedoria”, pp. 37-38. Revisão da redação (sem cotejo com o original): VWS. - Com o egoísmo entrou o mal no mundo. Isso teve que ocorrer, pois o bem não pode ser compreendido sem o mal. Por meio dos triunfos do ser humano sobre si mesmo, o mal proporciona a possibilidade para o desabrochar do amor. [...]
Mas o futuro da humanidade consistirá ainda em outra coisa além do amor. O aperfeiçoamento espiritual será, para o ser humano terrestre, a meta mais valiosa. [...] O aperfeiçoamento é algo por meio do qual queremos fortificar e estimular nosso ser, nossa personalidade. Mas devemos ver nosso valor para o mundo somente nos atos de amor, não nos atos de autoaperfeiçoamento. Quanto a isso, não podemos entregar-nos a nenhuma ilusão. [...] da sabedoria que alguém coloca a serviço do mundo, terá valor somente a porção que esteja impregnada de amor.
A sabedoria que está submersa no amor, que impulsiona o mundo [...] exclui a mentira. Pois a mentira opõe-se aos fatos, e quem se coloca com amor dentro dos fatos não conhece a mentira. A mentira provém do egoísmo, sem exceção. Quando, por meio do amor, encontramos o caminho para a sabedoria, então penetramos, por meio da força crescente da superação, por meio do amor sem egoísmo, também na sabedoria. Com isso, o ser humano torna-se uma personalidade livre. O mal era o subterrâneo em que penetrou a luz do amor; é ela que torna reconhecível o sentido do mal, a posição do mal no mundo. A luz tornou-se reconhecível devido às trevas.
Fonte: GA 143, palestra de 17/12/1912, “Amor, poder, sabedoria”, pp. 44-45. Revisão da redação (sem cotejo com o original): VWS. Ver também o verso “O mal, o ruim,/Permanecem enigmas ...”e o texto “Como o mal entra na vida? ...”
Temos que extirpar da alma, com a raiz, todo medo e terror daquilo que, do futuro, vem ao encontro do ser humano. Serenidade frente a todos os sentimentos e sensações perante o futuro o ser humano deve adquirir. Encarar com absoluta equanimidade tudo aquilo que possa vir, e pensar somente que o que vier, virá a nós de uma direção espiritual plena de sabedoria. | Wir müssen mit der Wurzel aus der Seele ausrotten Furcht und Grauen vor dem, was aus der Zukunft herandrängt an die Menschen. Gelassenheit in Bezug auf alle Gefühle und Empfindungen gegen die Zukunft muss sich der Mensch aneignen. Mit absolutem Gleichmut dem entgegensehen, was da kommen mag, da es durch die weisheitsvolle Weltenführung uns zukommt. | |
Em todo momento temos que fazer o que é correto e deixar o restante entregue ao futuro. Isso é o que temos que aprender em nossa época: viver em pura confiança, sem qualquer segurança existencial, confiando na ajuda sempre presente do mundo espiritual. | Wir haben jeden Augenblick das Rechte zu tun und alles andere der Zukunft überlassen. Es gehört zu dem, was wir in dieser Zeit lernen müssen, aus reinem Vertrauen zu leben, ohne jede Daseinssicherheit, aus dem Vertrauen in die immer gegenwärtige Hilfe der geistigen Welt | |
Realmente, hoje em dia não pode ser de outra forma, se não quisermos que a coragem submerja. Disciplinemos firmemente nossa vontade, e procuremos a revelação (*) a partir do interior, todas as manhãs e todas as noites. | Wahrhaftig, anders geht es heute nicht, wenn der Mut nicht sinken soll. Nehmen wir unseren Willen in Zucht und suchen die Erleuchtung [Entwiecklung?(*)] von Innen jeden Morgen und jeden Abend. | |
Fonte: Parte de uma palestra proferida em 27/11/1910, não estenografada, e que não está na coleção das obras completas (GA). Esse texto foi distribuído por D. Hagemann. Trad. SALS e VWS. (*) Há dúvidas no original; foi escolhida a forma mais usada. |
-
O que se pode chamar de “cultura da volição”é justamente algo de grande importância. Já frisamos antes que, muitas vezes, o nervosismo se manifesta no fenômeno de as pessoas de hoje em dia não saberem muito bem o que fazer para realizar o que querem de verdade ou o que deveriam querer. Elas recuam diante da execução daquilo a que se propuseram, não conseguem realizar nada de valor e assim por diante. Esse fenômeno [é] diagnosticável como uma certa fraqueza de vontade. [...] esse tipo de fraqueza de vontade [...] leva as pessoas, a bem dizer, por um lado a querer alguma coisa porém, por outro, não o querer ou ao menos a não conseguir realmente executar o que querem [...]. Algumas pessoas nem sequer atingem o estágio de querer seriamente o que desejam querer. Ora, existe um modo muito simples de fortalecer a vontade para a vida externa: suprimir desejos que, sem dúvida, sempre estão presentes; não executá-los, se isso não causar dano algum. Se perscrutarmos nós mesmos, o dia inteiro teremos a oportunidade de encontrar inúmeros desejos cuja realização – embora fosse muito agradável serem satisfeitos –, podemos entretanto prescindir sem que isso cause danos a outras pessoas ou faltemos a nossos deveres. São desejos cuja satisfação nos causaria alegria, mas que poderiam também ficar ser realização. Se há empenho, de certo modo sistemático, em achar dentre muitos desejos aqueles dos quais se possa dizer “Não, esse desejo não precisa ser satisfeito agora” [...] e suprimindo-os de forma sistemática, cada não realização representa uma afluência de força de vontade [...]. Executando esse procedimento mesmo em idade mais avançada, podemos reparar muita coisa que foi descuidada pela educação moderna.
Fonte: GA 143, palestra de 11/1/1912, “Nervosismo e autoeducação”, pp. 23-24. Revisão da redação (sem cotejo com o original): VWS.
Nossa vida é um contínuo pendular entre o compartilhar o acontecimento geral do mundo e nosso existir individual. Quanto mais nós nos elevamos na natureza geral do pensar, onde o aspecto individual nos interessa, em última instância, somente como exemplo, como exemplar do conceito, tanto mais perde-se em nós o caráter do ser particular, da personalidade única bem definida. Quanto mais nós descemos nas profundezas da própria vida e deixamos nossos sentimentos ressoarem com a experiência do mundo exterior, tanto mais nos separamos da existência universal. Uma verdadeira individualidade será aquela pessoa, que atinge o ponto mais elevado da região das idéias com seus sentimentos. [...] |
Unser Leben ist ein fortwährendes Hin- und Herpendeln zwischen dem Mitleben des allgemeinen Weltgeschehens und unserem individuellen Sein. Je weiter wir hinaufsteigen in die allgemeine Natur des Denkens, wo uns das Individuelle zuletzt nur mehr als Beispiel, als Exemplar des Begriffes interessiert, desto mehr verliert sich in uns der Charakter des besonderen Wesens, der ganz bestimmten einzelnen Persöhnlichkeit. Je weiter wir herabsteigen in die Tiefen des Eigenlebens und unsere Gefühle mitklingen lassen mit der Erfahrungen der Aussenwelt, desto mehr sondern wir uns ab von dem universellen Sein. Eine wahrhafte Individualität wird derjenige sein, der am weitesten hinaufreicht mit seinen Gefühlen in die Region des Ideelen. [...] |
|
Fonte: GA 4, pp. 83-84, cap. IV, Die Menschliche Individualität (“A individualidade humana”). Ênfase do autor. Trad. VWS; rev. SALS. Na ed. traduzida, p. 80. |
No conhecimento normal, como sujeitos do conhecimento, estamos conscientes de nosso pensar, de nossas vivências anímicas, por meio das quais conquistamos o conhecimento. [...] Procuramos os objetos, na medida em que observamos a natureza, a vida humana, na medida em que experimentamos algo. [...] Nós somos o sujeito, e o que nos confronta são os objetos. |
In der gewöhnlichen Erkenntnis sind wir uns bewusst unseres Denkens, überhaupt unserer inneren Seelenelrebnisse, durch die wir uns Erkenntnis erwerben, als Subjekt der Erkenntnis. [...] Wir suchen die Objekte, indem wir die Natur beobachten, indem wir das Menschenleben beobachten, indem wir experimentieren. [...] Wir sind das Subjekt; das, was an uns herantritt, sind de Objekte. |
|
Fonte: GA 305, palestra de 20/8/1922, pp. 77-78. Trad. VWS; rev. SALS. |
Permanecer calmamente nas |
Ruhiges Verweilen an den |
|
Fonte: GA 40, p. 204. Na p. 295 está escrito que esse verso foi escrito em um Novo Testamento, em 4/4/1906. Trad. VWS. |
Conhecimento do valor humano, estes são os mais lindos frutos da vida, que são educados no ser humano por meio da vivência dos resultados da ciência espiritual. |
Erkenntnis von Menschenwert, das sind schönsten Lebensfrüchte, die sich im Menschen heranerziehen durch das Erleben gesiteswissenschaftlicher Ergebnisse. |
|
Fonte: GA 78, palestra de 5/9/1921, p. 90. Trad. VWS; rev. SALS. |
Na origem está o pensamento, |
Im Urbeginne ist der Gedanke, |
|
Fonte: GA 40, p. 97. De uma palestra de 7/3/1914. Trad. VWS; rev. SALS. Obs.: este é um dos versos que Steiner deu como variação das primeiras linhas do Evangelho de João. |
No pensar, clareza |
Im Denken Klarheit, |
|
Fonte: GA 40, p. 135. Trad. VWS; rev. SALS. |
No meu pensar vivem pensamentos cósmicos,
Assim eu não termino nos limites do cosmo
|
In meinem Denken leben Weltgedanken,
So ende ich nicht bei Weltenenden
|
|
Fonte: GA 40, p. 87. Na p. 292 consta: “Caderno de anotações” (Notizblatt). Trad. VWS; rev. SALS. |
Quando se diz que os pensamentos são pálidos, não se deve concluir que, para viver como ser humano, não se necessitam de pensamentos. Contudo, os pensamentos não deveriam ser tão fracos, a ponto de permanecerem na cabeça. Eles deveriam ser tão fortes, a ponto de fluir para baixo através do coração e de todo o ser humano, até os pés; pois é realmente melhor se, em lugar de simples glóbulos brancos e vermelhos, também pensamentos pulsarem no nosso sangue. É certamente valioso se o ser humano tem também um coração e não somente pensamentos. Mas o mais valioso ocorre, porém, quando os pensamentos possuem um coração. No entanto, nós perdemos isso totalmente. Não podemos mais descartar os pensamentos que foram trazidos nos últimos quatro a cinco séculos, mas esses pensamentos também devem receber um coração. |
Wenn davon gesprochen wird, daß die Gedanken blaß sind, sollte man daraus aber nicht den Schluß ziehen, daß man keine Gedanken braucht, um als Mensch zu leben. Die Gedanken sollten nur nicht so schwach sein, daß sie im Kopfe oben sitzen bleiben. Sie sollten so stark sein, daß sie durch das Herz und durch den ganzen Menschen bis in die Füße hinunter strömen; denn es ist wahrhaft besser, wenn statt bloßer roter und weißer Blutkügelchen auch Gedanken unser Blut durchpulsen. Es ist gewiß wertvoll, wenn der Mensch auch ein Herz hat und nicht bloß Gedanken. Aber das Wertvollste ist, wenn die Gedanken ein Herz haben. Das haben wir jedoch ganz verloren. Die Gedanken, welche die letzten vier bis fünf Jahrhunderte gebracht haben, können wir nicht mehr ablegen; aber diese Gedanken müssen auch ein Herz bekommen. |
|
(Novo – 23/9/11) Fonte: GA 217, pp. 14-15, palestra de 3/10/1922. Original copiado dehttp://fvn-rs.net. Trad. VWS; rev. SALS. Na tradução anotada, pp. 12-13. |
Nas amplas distâncias do universo |
In weiten Weltenfernen |
|
Fonte: GA 61, p. 29, palestra de 19/10/1911. Trad. VWS; rev. SALS. |
Conhecendo o mundo, o ser humano encontra a si próprio, |
Der Mensch findet, erkennend die Welt, sich selbst, |
|
Fonte: GA 40, p. 252. Na p. 279 está anotado “Para Wilhelm Nedella, de uma fotografia, 17/8/1920”. Trad. VWS.. |
O interior encontramos no exterior, |
Das Innere finden wir am Äußeren, |
|
Fonte: GA 40, p. 107. Na p. ? está anotado "Da palestra de 18/9/1916 do GA 171". Trad. VWS. |
Todo o exterior deve inflamar: autoconhecimento. |
Alles Äussere soll entzünden: Selbsterkenntnis. |
|
Fonte: GA 171, palestra de 18/9/1916, p. 107. Trad. VWS, rev. SALS. |
O desenvolvimento do ser humano é: |
Entwicklung des Menschen ist: |
|
Fonte: GA 40, p. 208. Na p. 283 consta: “Para a condessa Astrid Bethusy, de uma fotografia de Rudolf Steiner, 25/9/1909”. Trad. VWS. Trad. VWS. |
Ilumina o Sol – Tece a alma – Oh procura, tu alma |
Es leuchtet die Sonne – Es webet die Seele – O suche, du Seele |
|
Fonte: GA 40, p. 47. Este é o primeiro verso de um grupo de quatro, com o título “Planetenantz”, “Dança dos Planetas”. Ritmos assinalados: anfíbraco/iambo.Trad. VWS; rev. SALS. |
Conhecimento verdadeiro de si próprio só é dado ao ser humano, |
Wirkliche Selbsterkenntnis wird dem Menschen nur zuteil, |
|
Fonte: GA 40, p. 227. Trad. VWS. |
Queres conhecer-te a ti próprio, |
Willst du dich selbst erkennen, |
|
Fonte: GA 40, p. 158, palestra de 9/11/1923. Trad. VWS. |
Conhece o ser humano a si próprio: |
Erkennt der Mensch sich selbst: |
|
Fonte: GA 40, p. 249. Ritmo assinalado: iambo. Trad. VWS. |
Conhece-te a ti próprio |
Erkenne dich selbst. |
|
Fonte: GA 40, p. 77. Na p. 283 está anotado "Ver o ciclo de palestras de Berlin 1909/1910" [deve ser o GA 58]. Trad. VWS. |
Procura na periferia do universo: |
Suche im Umkreis der Welt: |
|
Fonte: GA 40, p. 249. Trad. VWS; rev.: GYS. |
Quer-se resolver o enigma do mundo? |
Das Rätsel der Welt will man lösen? |
|
Fonte: GA 40, p. 231. Na p. 277 está anotado “ Para Helene Röchling no livro ‘Os Enigmas da Alma’ [GA 21]”. Trad. VWS; rev. SALS. |
Procura em teu próprio ser, Procura no interior de tua alma: |
Suche im eigenen Wesen, In deiner Seele Innerem suche: |
|
Fonte: GA 40, p. 237. Trad. VWS; rev. SALS. |
Trevas, Luz, Amor Compactuar com a matéria, Encontrar-se em espírito, Contemplar-se no ser humano, |
Finsternis, Licht, Liebe Dem Stoff sich verschreiben, Im Geiste sich finden, Im Menschen sich schauen, |
(Versão de Cláudio Berthalot *) À matéria se atar, No espírito se encontrar, No homem se mirar, |
|
Fonte: GA 40, p. 171, palestra de 17/4/1924 do GA 309, p. 77. Ritmo assinalado: anfíbraco. Trad. SALS. Este verso encontra-se também no GA 308, palestra de 11/4/1924, p. 88. Veja umvídeo com esse verso lindamente cantado, mostrando fotos de Steiner, do 1º Goetheanum etc.(Novo – 27/2/11) (*) Col. LJ. |
Procurar o “sentido da vida”, significa dirigir-se para dentro do labirinto da alma; não adianta nada, a partir desse labirinto, novamente reencontrar-se no ar livre da realidade comum; pois, tendo retornado, perdeu-se assim outra vez o “sentido da vida”. |
Den “Sinn des Lebens” suchen, heisst sich in das Labyrinth der Selele begeben; es hilft nichts, sich aus diesen Labyrinth wieder ins Freie der gemeinen Wirklichkeit zurückzufinden; denn ist man wieder zurück: hat man auch wieder den “Sinn des Lebens” verloren. |
|
Fonte: GA 40, p. 198. Trad. VWS; rev. SALS. |
A vida é uma escola. |
Das Leben ist eine Schule. |
|
Fonte: GA 40, p. 203. Na p. 277 está anotado: “No álbum de uma criança, 14/3/1906”. Trad. VWS; rev. SALS. |
Eu quero aprender, |
Ich will lernen, |
|
Fonte: GA 40, p. 251. Na p. 289 está anotado que vem da palestra de 3/8/1919 [no atual GA 192]. Trad. VWS. |
A ação do ser humano iluminada por sabedoria |
Den Sinn der Welt verwirklicht die von Weisheit erleuchtete |
|
Fonte: GA 40, p. 205. Na p. 278 está que esse verso foi escrito em um caderno de pensamentos de L. Kleeberg, em 8/1906. Trad. VWS; rev. SALS. |
No momento em que desculpares, perante ti próprio, uma de tuas fraquezas, terás colocado uma pedra no caminho que deverá conduzir-te para o alto. |
In dem Augenblicke, wo du irgend eine deiner Schwächen vor dir selbst entschuldigst, hast du mir einen Stein hingelegt auf den Weg, der dich aufwärts führen soll |
|
Fonte: HH 98, p. 52. De RE 83. Retradução: VWS; rev. SALS. |
Oração dos sinos da noite Admirar o belo, |
Abendglockengebet Das Schöne bewundern, |
(Tradução de autor desconhecido) Admira a beleza, |
|
Fonte: GA 40, p. 84. Na p. 277 consta sobre esse verso a seguinte dedicatória escrita por Steiner: “Para o menino de 8 anos P.G. 1913”. Ritmo assinalado: anfíbraco/iambo. Trad. VWS; rev. SALS. Obs.: na 7a. linha, “sentir” é de “ter sentimentos”, e não de “ter sensações”. Col. da tradução de autor desconhecido: LJ. |
Alegrias são dádivas do destino, |
Freuden sind Geschenke des Schicksals, |
|
Fonte: GA 40, p. 205. Na p. 286 está anotado “Para Eugenie von Bredow, de uma fotografia de Rudolf Steiner, Berlin, 2/2/1906”. Trad. VWS. |
Alegrias devem ser consideradas dádivas divinas do presente, |
Freuden nehme man als göttliche Gaben der Gegenwart, |
|
Fonte: GA 40, p. 203. Na p. 286 está anotado “Para a condessa Astrid Bethusy, de uma fotografia de Rudolf Steiner, 14/6/1905”. Trad. VWS; rev. SALS. |
Queremos trabalhar deixando fluir para dentro do nosso trabalho aquilo que, partindo do mundo espiritual, deseja tornar-se humano em nós também de um modo anímico-espiritual e de um modo físico-corpóreo. |
Wir wollen arbeiten, indem wir einfliessen lassen in unsere Arbeit dasjenige, was aus der geistigen Welt heraus auch auf seelisch-geistige Weise und auf leiblich-physische Weise in uns Mensch werden will. |
|
Fonte: GA 302, p. 176. Col. LL. Rev. SALS. |
Procurem a vida realmente prática material O espírito, que é por nós dirigido para a matéria, |
Suchet das wirkliche praktische materielle Leben Der Geist, der von uns in die Materie geführt wird, |
|
Fonte: GA 40, pp. 116-7. Na p. 297 consta: “Palestra em Stuttgart, 24/9/1919” (GA 192?). Trad. VWS; rev. SALS. |
Procure pela luz do caminho! |
Suche nach dem Licht des Weges! |
|
Fonte: GA 40, p. 204. Na p. 297 consta “Para Marie von Sivers” [futura esposa de Steiner], no livro Luz no Caminho, de Mabel Collins, 1906. Trad. VWS. |
Quem sempre anseia pelo espírito, |
Wer stets zum Geiste strebt, |
|
Fonte: GA 40, p. 204. Na p. 299 consta sobre esse verso que ele foi escrito por Steiner em uma de suas fotos dadas para uma senhora em 15/5/1906. Trad. VWS; rev. SALS. |
- Justamente no instante em que nos tornamos cientes de nossa dignidade humana e sentimos que não podemos existir como seres dominados pela necessidade, elevamo-nos substancialmente a um mundo totalmente diferente do natural.
Fonte: GA 234, palestra de 1/2/1924, p. 70.
Toda cognição que tu aspiras com o único fito de enriquecer teus conhecimentos pessoais, apenas para acumular tesouros em ti, desviar-te-á do teu caminho; toda cognição, porém, que procuras para tornar-te mais maduro no caminho do enobrecimento humano e da evolução cósmica far-te-á avançar um passo. |
Jede Erkenntnis, die du suchst, nur um dein Wissen zu bereichern, nur um Schätze in dir anzuhäufen, führt dich ab von deinem Wege; jede Erkenntnis aber, die du suchst, um reifer zu werden auf dem Wege der Menschenveredelung und der Weltenentwickelung, die bringt dich einen Schritt vorwärts. |
|
Fonte: GA 10, cap. “O conhecimento dos mundos superiores”, pp. 22-23. (Novo – 24/2/11)Original copiado de http://fvn-rs.net. |
Toda idéia que, para ti, não se torna um ideal, mata uma força em tua alma; toda idéia, porém, que se torna um ideal gera forças vitais em ti. |
Jede Idee, die dir nicht zum Ideal wird, ertötet in deiner Seele eine Kraft; jede Idee, die aber zum Ideal wird, erschafft in dir Lebenskräfte. | |
(Novo – 24/2/11) Fonte: GA 10, cap. “As condições para a disciplina oculta”, p. 23. Retrad. VWS. Col. VV. Original copiado de http://fvn-rs.net. |
Algo que eu não amo, não se me pode revelar. | Etwas, das ich nicht liebe, kann sich mir nicht offenbaren. | |
Fonte: GA 10, cap. “As condições para a disciplina oculta”, p. 77. (Novo – 24/2/11) Original, copiado de http://fvn-rs.net. |
Com clareza, o ser humano só vê no mundo exterior, |
Der Mensch sieht nur das klar in der Außenwelt, |
|
Fonte: GA 40, p. 196. Na p. 279 está anotado “Para o pintor Curt Liebich, Weimar, 13/6/1891”. Trad. VWS; rev. SALS. |
- Só quando houvermos aprendido a amar a objetividade, a realidade das coisas, as coisas tal qual são, é que poderemos decidir-nos por meio de razões lógicas. Assim aprenderemos gradativamente a pensar de modo objetivo, sem preferência por este ou aquele pensamento. Nossa visão das coisas se alargará, nosso pensamento se tornará prático – não no sentido rotineiro, mas de modo tal que os objetos e fenômenos do mundo exterior é que nos ensinarão a pensar.
Fonte: GA 108, p. 35. Col. JC
- É deveras estranho que tantas pessoas deixem de lado o problema da origem da alma humana unicamente por medo de estarem entrando numa região insegura do saber. [...] Nesse domínio, todo esforço para obtenção de conhecimentos é, simultaneamente, uma necessidade moral e um compromisso ético irrenunciável.
Fonte: GA 34 (B), p. 18. Col. JC. - [...] cada um que procura os mistérios da natureza humana através da própria visão terá que obedecer à regra deouro das autênticas ciências espirituais. Esta regra é a seguinte: se você tenta avançar um passo na cognição de verdades ocultas, faça, então, ao mesmo tempo, três para diante no aperfeiçoamento de seu caráter rumo ao bem.
Fonte: GA 10, cap. “Os graus da iniciação”, p. 48. - Se, ao encontrar uma pessoa, eu censurar suas fraquezas, privar-me-ei de força cognitiva superior; se tentar, com carinho, aprofundar-me em suas boas qualidades, estarei acumulando tal força.
Fonte: GA 10, cap. “O conhecimento dos mundos superiores”, p. 19. - Outros textos sobre autodesenvolvimento em outras seções: “O pensar materialista retirou ... ”; “As pessoas tornam-se ou céticas ou místicas. ...”, “Se é permitido expressar-se ...”, “Mesmo sem um aprofundamento da ciência espiritual ...”, “[...] de forma alguma se quer dizer ...”, “Um ser humano sem ideal ...”