Introdução

                            -objetivo 
 

                       Cap. 1 – Fundamentação Antroposófica:

1. Rudolf Steiner e a Antroposofia
2. Das reflexões metodológicas às bases epistemológicas
3. A antropologia antroposófica

 1.3.1 A visão quadrimembrada do homem

            1.3.2 A visão trimembrada do homem

            1.3.3 A visão setenária do homem

            1.3.4. A visão duodecimal do homem

1.4. Biografia humana 
 

Cap. 2 - O desafio do método: um estudo de caso 
 

Cap. 3 - Diego em sua complexidade: os desafios de uma prática clínica 

3.1 Da história clínica às tipologias constitucionais: quadrimembração e    trimembração 

3.2. Diego e seu desenvolvimento- trama diagnóstica: a aprendizagem em seu contexto 

3.3.A dislexia e os distúrbios de aprendizagem: considerações 

3.4. Diego em seus fenômenos da comunicação: uma aproximação 

3.5. Do diagnóstico à terapêutica: caminhos e transformações. 
 

Cap. 4- A Medicina Antroposófica e as Ciências da Saúde: desdobramentos e perspectivas para a clínica foniátrica 

Referências bibliográficas 
 

Anexos

     A medicina antroposófica apresenta como bases epistemológicas a Antroposofia, que é um movimento científico-filosófico iniciado nas primeiras décadas do século XX, na Suíça e Alemanha, pelo filósofo, epistemólogo e educador austríaco Rudolf Steiner (1861-1925). Sua abordagem clínica converge para os dilemas apresentados pelas ciências da saúde na atualidade, e portanto, para a clínica foniátrica, em especial diante de uma demanda pela humanização do atendimento e pela ampliação da compreensão do homem na prática clínica.

     O trabalho teve por objetivos investigar o método clínico na medicina antroposófica, identificar contribuições de sua abordagem para uma compreensão dos fenômenos da audição e linguagem na clínica foniátrica e identificar possíveis desdobramentos na construção de caminhos terapêuticos nos distúrbios da linguagem.

      O desenho da investigação é o de um estudo de caso, em que o método clínico na medicina antroposófica foi utilizado, tendo demandas relativas aos distúrbios de audição e linguagem.

     Surgiu uma possibilidade de compreensão dos passos diagnósticos inerentes a essa metodologia, suas diferentes perspectivas qualitativas integradas, em diálogo com os dados quantitativos, e as estratégias terapêuticas em diversos âmbitos na condução dos processos em questão. Buscou-se abarcar o homem em sua complexidade, em uma perspectiva física, anímica e espiritual, em sua realidade sensível e supra-sensível, portanto em uma abordagem quali-quantitativa, sendo observadas considerações em relação ao processamento auditivo, aos distúrbios de leitura-escrita e de aprendizagem, encontrados na história clínica.