Página inicial >> Antroposofia >> Aforismos, versos e textos de Rudolf Steiner >> Todos os temas
O
que é Antroposofia |
Livros,
artigos, textos, boletim |
Histórico no mundo |
Histórico no Brasil |
Publicações |
Aforismos e versos de Rudolf Steiner |
Biografia de Rudolf Steiner |
Outros
sites de interesse |
Escola de desenvol- vimento espiritual |
Esta é uma coletânea de aforismos, versos, frases e partes de textos escritos por Rudolf Steiner (ver sua biografia cronológica), ou por ele pronunciados em suas palestras ou em ocasiões especiais. Cada item é acompanhado do original em alemão, desde que disponível e já introduzido, com exceção de textos em prosa relativamente grandes com tradução publicada. Vários dos versos foram dados por Steiner a determinadas pessoas, às vezes como dedicatórias em livros. Os versos com conteúdo espiritual podem ser usados como temas de meditação. Para salientar a métrica poética intencional no original alemão, em alguns versos algumas sílabas ou palavras foram sublinhadas; o reconhecimento dessa métrica e dos ritmos apontados é de VWS (ver em Colaboradores, abaixo). GA é a abreviatura de Gesamtausgabe, edição completa das obras de Steiner (com 354 volumes, sendo os 45 primeiros com seus livros e escritos e os outros em geral textos estenografados de suas palestras). A fonte de cada item é referida pelo número GA, eventual palestra e a página onde se encontra na edição citada nas referências dadas em Referências. Quando algum item foi copiado de algum autor diferente de Steiner, são dadas suas iniciais, usadas para classificar a parte das referências relativa a esses autores. Nas referências bibliográficas, os volumes citados foram os consultados; é possível que haja edições mais recentes do que as empregadas. A partir de meados de 2/2011 os textos originais foram copiados de http://fvn-rs.net.
A estrutura desta subseção (Aforismos, versos, ...) da seção Antroposofia está organizada como segue. A presente página contém todos os textos; como o tamanho de seu arquivo é muito grande, ela foi subdividida em vários arquivos, cada um com um tema, ou assunto. Esses temas aparecem no drop-down menu no começo das páginas. Nesta página com todos os temas, acionando-se uma das opções desse menu, há um desvio para o tema correspondente dentro desta página (use o comando ou o ícone Voltar [Back]ado navegador para voltar para o ponto anterior). Para desviar para as páginas com temas individuais, desvie para a página inicial acionandao a opção Aforismos e versos de Rudolf Steiner do menu em verde, que aparece no topo de todas as páginas, e depois use o drop-down menu escolhendo um tema. Se estiver numa página com um tema individual, para voltar para esta página com todos os temas use a opção TODOS os temas no drop-down menu (no momento, existente apenas na página Introdução).
Solicitamos encarecidamente aos leitores familiarizados com as obras de Steiner o envio de correções (erros tipográficos, vínculos inoperantes ou errados, inconsistências de formato etc.) para os textos e de melhorias para as suas traduções (por isso foram colocados alguns originais em alemão), bem como sua reordenação ou reclassificação, o envio de dados faltantes (especialmente referências bibliográficas), bem como de sugestões de novos itens. Enviar contribuições diretamente ao webmaster, preferivelmente dentro do corpo de um e-mail; as colaborações não identificadas são de VWS. Deve-se sempre lembrar que cabem neste site apenas textos que podem ser absorvidos corretamente pelo público em geral; isso exclui textos que exigem conhecimentos prévios de Antroposofia. Se conhecidos, devem ser colocados a referência bibliográfica da fonte de onde o item foi extraído e o nome do tradutor. Se o original alemão for anexado, não é necessário enviar a contribuição em forma de tabela. As traduções devem ser o mais fiéis possível; assim, nos versos, deve-se procurar conservar o texto de cada linha como no original, conservar os tempos dos verbos etc. Inversões de ordem gramatical em português são normais em textos poéticos
Por uma questão de concisão, os nomes dos tradutores, revisores e colaboradores dos itens estão apenas com suas iniciais; ver Colaboradores para seus nomes completos. Nos textos, esclarecimentos entre colchetes [...] foram introduzidos por VWS. Todas as traduções dos textos a partir do original em alemão, que também é dado, foram revistas por SALS; essas iniciais constam apenas dos itens em que ela introduziu alguma modificação. A palavra Welt foi em geral traduzida por cosmos, mas também pode significar mundo, universo, e até Terra. Abreviaturas usadas nas referências às fontes dos textos: trad. tradução; rev. revisão; col. colaboração; retrad. retradução (significa que a tradução que está na referência foi modificada).
Ao publicar ou usar algum item desta coletânea (por favor, mencione esta página como a fonte, para incentivar pessoas a usá-la), é recomendável empregar a sua última versão, pois revisões estão sendo feitas com alguma frequência, corrigindo-se erros tipográficos e revendo-se algumas traduções. Para imprimir ou separar algum item, selecione-o, use o dispositivo do navegador de só imprimir a parte selecionada da página (ou use o ícone de impressão no topo de cada página), ou copie o trecho selecionado e cole-o em um editor de texto. Para desviar para as inserções feitas aproximadamente no mês anterior ao da última inserção, use sucessivamente o comando de busca do seu navegador com "(novo" sem as aspas, apenas nesta página com todos os temas. Textos que poderiam constar de mais de uma seção estão sendo referenciados, no fim da página de cada tema, por vínculos cruzados; para voltar para a posição de um vínculo depois de acioná-lo, use a função (ou ícone) Voltar ( Back) do navegador.
Última atualização desta página: 18/6/13
|
Rompe-se a conexão com o espírito, |
Es reißt der Zusammenhang mit dem Geiste, |
Fonte: GA 40, p. 233. Na p. 285 está anotado Caderno de notas do ano 1918. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
A sombra do espírito projetada no espaço |
Des Geistes Schattenwurf im Räume |
Fonte: GA 40, p. 107. Na p. 280 está anotado Em um esboço do escultor Jacques de Jaager, Dornach, 11/1916. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
[...] As grandes obras de arte têm um efeito
tão imenso por estarem profundamente relacionadas com o sentido
da ordem universal. Em tempos antigos, sem que o soubessem, os artistas
estavam vinculados ao sentido da ordem universal por meio de uma consciência
abafada. Mas a arte se extinguiria, não teria continuidade, se
no futuro a ciência espiritual, como conhecimento dessas coisas
[da ordem universal], não lhe desse um novo fundamento. |
Deshalb wirken die großen Kunstwerken so ungeheuer,
weil sie tief verbunden sind mit dem Sinn des Weltenordnung. In früheren
Zeiten waren die Künstler verbunden mit dem Sinn der Weltenordnung
in dumpfen Bewußtsein, ohne daß sie es wussten. Aber die
Kunst würde ersterben, würde keine Fortzetzung erhalten, wenn
nicht in Zukunft die Geisteswissenschaft als Wissen von diesen Dingen
der Kunst eine neue Grundlage gäbe. |
Fonte: GA 132, palestra de 14/11/1911, p. 60. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
A quem entende o sentido da linguagem, A quem ouve a alma da linguagem, A quem vivencia o espírito da linguagem, A quem sabe amar a linguagem, Assim quero coração e sentido E no amor |
Wer der Sprache Sinn versteht, Wer der Sprache Seele hört, Wer der Sprache Geist erlebt, Wer die Sprache lieben kann, So will ich Herz und Sinn Und in der Liebe |
Fonte: GA 40, p. 259. Trad. das 4 primeiras estrofes: Günther Kollert; rev. destas e trad. das restantes: VWS; rev. geral: SALS. Este verso foi dado por Steiner para o início das aulas de língua antiga na primeira escola Waldorf, Stuttgart, 26/11/1922 (cf. GA 40, p. 299). Col. LJ. |
|
Isso é de fato o segredo da iniciação
moderna: chegar à vivência do espírito transcendendo
as palavras. Isso não é algo que vai contra a sensação
da beleza do idioma. Pois precisamente quando não se pensa mais
no idioma, começa-se a senti-lo e a deixá-lo fluir, como
elemento da sensação em si mesmo e a partir de si. Mas
isso é algo que hoje deve começar a ser almejado pelos
seres humanos. |
Das ist ja in der Tat das Geheimnis der modernen Einweihung: über
die Worte hinauszukommen zum Erleben des Geistigen. Das ist nichts,
was gegen die Empfindung der Schönheit der Sprache verstösst.
Denn gerade dann wenn man nicht mehr in der Sprache denkt, dann fängt
man an, die Sprache zu empfinden und als Empfindungselement in sich
und von sich strömen zu haben. Aber das ist etwas, was von dem
Menschen heute erst angestrebt werden muss. |
Fonte: GA 233, palestra de 13/1/1924, pp. 242-3. Trad. VWS; rev. SALS. |
No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo,
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro,
E não para encobrir o medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor
E não por temer as consequências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser
amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo
a mim.
Por medo de errar não quero me tornar inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por
medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar
de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio de dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
Fonte: Arte Médica Ampliada revista da Associação
Brasileira de Medicina Antroposófica. Ano XXX, No. 1 (outono, 2010),
p. 41.
|
Temos que extirpar da alma, com a raiz, todo medo e terror daquilo que, do futuro, vem ao encontro do ser humano. Serenidade frente a todos os sentimentos e sensações perante o futuro o ser humano deve adquirir. Encarar com absoluta equanimidade tudo aquilo que possa vir, e pensar somente que o que vier, virá a nós de uma direção espiritual plena de sabedoria. | Wir müssen mit der Wurzel aus der Seele ausrotten Furcht und Grauen vor dem, was aus der Zukunft herandrängt an die Menschen. Gelassenheit in Bezug auf alle Gefühle und Empfindungen gegen die Zukunft muss sich der Mensch aneignen. Mit absolutem Gleichmut dem entgegensehen, was da kommen mag, da es durch die weisheitsvolle Weltenführung uns zukommt. |
Em todo momento temos que fazer o que é correto e deixar o restante entregue ao futuro. Isso é o que temos que aprender em nossa época: viver em pura confiança, sem qualquer segurança existencial, confiando na ajuda sempre presente do mundo espiritual. | Wir haben jeden Augenblick das Rechte zu tun und alles andere der Zukunft überlassen. Es gehört zu dem, was wir in dieser Zeit lernen müssen, aus reinem Vertrauen zu leben, ohne jede Daseinssicherheit, aus dem Vertrauen in die immer gegenwärtige Hilfe der geistigen Welt | |
Realmente, hoje em dia não pode ser de outra forma, se não quisermos que a coragem submerja. Disciplinemos firmemente nossa vontade, e procuremos a revelação (*) a partir do interior, todas as manhãs e todas as noites. | Wahrhaftig, anders geht es heute nicht, wenn der Mut nicht sinken soll. Nehmen wir unseren Willen in Zucht und suchen die Erleuchtung [Entwiecklung?(*)] von Innen jeden Morgen und jeden Abend. | |
Fonte: Parte de uma palestra proferida em 27/11/1910, não estenografada, e que não está na coleção das obras completas (GA). Esse texto foi distribuído por D. Hagemann. Trad. SALS e VWS. (*) Há dúvidas no original; foi escolhida a forma mais usada. |
|
Nossa vida é um contínua pendular entre o compartilhar
o acontecimento geral do mundo e nosso existir individual. Quanto mais
nós nos elevamos na natureza geral do pensar, onde o aspecto
individual nos interessa, em última instância, somente
como exemplo, como exemplar do conceito, tanto mais perde-se em nós
o caráter do ser particular, da personalidade única bem
definida. Quanto mais nós descemos nas profundezas da própria
vida e deixamos nossos sentimentos ressoarem com a experiência
do mundo exterior, tanto mais nos separamos da existência universal.
Uma verdadeira individualidade será aquela pessoa, que atinge
o ponto mais elevado da região das idéias com seus sentimentos.
[...] |
Unser Leben ist ein fortwährendes Hin- und Herpendeln zwischen
dem Mitleben des allgemeinen Weltgeschehens und unserem individuellen
Sein. Je weiter wir hinaufsteigen in die allgemeine Natur des Denkens,
wo uns das Individuelle zuletzt nur mehr als Beispiel, als Exemplar
des Begriffes interessiert, desto mehr verliert sich in uns der Charakter
des besonderen Wesens, der ganz bestimmten einzelnen Persöhnlichkeit.
Je weiter wir herabsteigen in die Tiefen des Eigenlebens und unsere
Gefühle mitklingen lassen mit der Erfahrungen der Aussenwelt, desto
mehr sondern wir uns ab von dem universellen Sein. Eine wahrhafte Individualität
wird derjenige sein, der am weitesten hinaufreicht mit seinen Gefühlen
in die Region des Ideelen. [...] |
Fonte: GA 4, pp. 109-10, cap. IV, Die Menschliche Individualität (A individualidade humana). Ênfase do autor. Trad. VWS; rev. SALS. Na ed. traduzida, p. 58. |
|
No conhecimento normal, como sujeitos do conhecimento, estamos conscientes
de nosso pensar, de nossas vivências anímicas, por meio
das quais conquistamos o conhecimento. [...] Procuramos os objetos,
na medida em que observamos a natureza, a vida humana, na medida em
que experimentamos algo. [...] Nós somos o sujeito, e o que nos
confronta são os objetos. |
In der gewöhnlichen Erkenntnis sind wir uns bewusst unseres Denkens,
überhaupt unserer inneren Seelenelrebnisse, durch die wir uns Erkenntnis
erwerben, als Subjekt der Erkenntnis. [...] Wir suchen die Objekte,
indem wir die Natur beobachten, indem wir das Menschenleben beobachten,
indem wir experimentieren. [...] Wir sind das Subjekt; das, was an uns
herantritt, sind de Objekte. |
Fonte: GA 305, palestra de 20/8/1922, pp. 77-78. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Permanecer calmamente nas |
Ruhiges Verweilen an den |
Fonte: GA 40, p. 204. Na p. 295 está escrito que esse verso foi escrito em um Novo Testamento, em 4/4/1906. Trad. VWS. |
|
Conhecimento do valor humano, estes são os mais lindos frutos da vida, que são educados no ser humano por meio da vivência dos resultados da ciência espiritual. |
Erkenntnis von Menschenwert, das sind schönsten Lebensfrüchte, die sich im Menschen heranerziehen durch das Erleben gesiteswissenschaftlicher Ergebnisse. |
Fonte: GA 78, palestra de 5/9/1921, p. 90. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Na origem está o pensamento, |
Im Urbeginne ist der Gedanke, |
Fonte: GA 40, p. 97. De uma palestra de 7/3/1914. Trad. VWS; rev. SALS. Obs.: este é um dos versos que Steiner deu como variação das primeiras linhas do Evangelho de João. |
|
No pensar, clareza |
Im Denken Klarheit, |
Fonte: GA 40, p. 135. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
No meu pensar vivem pensamentos cósmicos,
Assim eu não termino nos limites do cosmo
|
In meinem Denken leben Weltgedanken,
So ende ich nicht bei Weltenenden
|
Fonte: GA 40, p. 87. Na p. 292 consta: Caderno de anotações (Notizblatt). Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Quando se diz que os pensamentos são pálidos, não se deve concluir que, para viver como ser humano, não se necessitam de pensamentos. Contudo, os pensamentos não deveriam ser tão fracos, a ponto de permanecerem na cabeça. Eles deveriam ser tão fortes, a ponto de fluir para baixo através do coração e de todo o ser humano, até os pés; pois é realmente melhor se, em lugar de simples glóbulos brancos e vermelhos, também pensamentos pulsarem no nosso sangue. É certamente valioso se o ser humano tem também um coração e não somente pensamentos. Mas o mais valioso ocorre, porém, quando os pensamentos possuem um coração. No entanto, nós perdemos isso totalmente. Não podemos mais descartar os pensamentos que foram trazidos nos últimos quatro a cinco séculos, mas esses pensamentos também devem receber um coração. |
Wenn davon gesprochen wird, daß die Gedanken blaß sind, sollte man daraus aber nicht den Schluß ziehen, daß man keine Gedanken braucht, um als Mensch zu leben. Die Gedanken sollten nur nicht so schwach sein, daß sie im Kopfe oben sitzen bleiben. Sie sollten so stark sein, daß sie durch das Herz und durch den ganzen Menschen bis in die Füße hinunter strömen; denn es ist wahrhaft besser, wenn statt bloßer roter und weißer Blutkügelchen auch Gedanken unser Blut durchpulsen. Es ist gewiß wertvoll, wenn der Mensch auch ein Herz hat und nicht bloß Gedanken. Aber das Wertvollste ist, wenn die Gedanken ein Herz haben. Das haben wir jedoch ganz verloren. Die Gedanken, welche die letzten vier bis fünf Jahrhunderte gebracht haben, können wir nicht mehr ablegen; aber diese Gedanken müssen auch ein Herz bekommen. |
Fonte: GA 217, pp. 14-15, palestra de 3/10/1922. Original copiado de http://fvn-rs.net. Trad. VWS; rev. SALS. Na tradução anotada, pp. 12-13. |
|
Nas amplas distâncias do universo |
In weiten Weltenfernen |
Fonte: GA 61, p. 29, palestra de 19/10/1911. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Conhecendo o mundo, o ser humano encontra a si próprio, |
Der Mensch findet, erkennend die Welt, sich selbst, |
Fonte: GA 40, p. 252. Na p. 279 está anotado Para Wilhelm Nedella, de uma fotografia, 17/8/1920. Trad. VWS.. |
|
O interior encontramos no exterior, |
Das Innere finden wir am Äußeren, |
Fonte: GA 40, p. 107. Na p. 277 está anotado "Da palestra de 18/9/1916 do GA 171". Trad. VWS. |
|
Todo o exterior deve estimular: autoconhecimento. |
Alles Äussere soll entzünden: Selbsterkenntnis. |
Fonte: GA 171, palestra de 18/9/1916, p. 107. Trad. VWS, rev. SALS. |
|
O desenvolvimento do ser humano é: |
Entwicklung des Menschen ist: |
Fonte: GA 40, p. 208. Na p. 283 consta: Para a condessa Astrid Bethusy, de uma fotografia de Rudolf Steiner, 25/9/1909. Trad. VWS. Trad. VWS. |
|
Ilumina o Sol Tece a alma Oh procura, tu alma |
Es leuchtet die Sonne Es webet die Seele O suche, du Seele |
Fonte: GA 40, p. 47. Este é o primeiro verso de um grupo de quatro, com o título Planetenantz, Dança dos Planetas. Ritmos assinalados: anfíbraco/iambo.Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Conhecimento verdadeiro de si próprio só é dado
ao ser humano, |
Wirkliche Selbsterkenntnis wird dem Menschen nur zuteil, |
Fonte: GA 40, p. 227. Trad. VWS. |
|
Queres conhecer-te a ti próprio, |
Willst du dich selbst erkennen, |
Fonte: GA 40, p. 158, palestra de 9/11/1923. Trad. VWS. |
|
Conhece o ser humano a si próprio: |
Erkennt der Mensch sich selbst: |
Fonte: GA 40, p. 249. Ritmo assinalado: iambo. Trad. VWS. |
|
Conhece-te a ti próprio |
Erkenne dich selbst. |
Fonte: GA 40, p. 77. Na p. 283 está anotado "Ver o ciclo de palestras de Berlin 1909/1910" [deve ser o GA 58]. Trad. VWS. |
|
Procura na periferia do universo: |
Suche im Umkreis der Welt: |
Fonte: GA 40, p. 249. Trad. VWS; rev.: GYS. |
|
Quer-se resolver o enigma do mundo? |
Das Rätsel der Welt will man lösen? |
Fonte: GA 40, p. 231. Na p. 277 está anotado Para Helene Röchling no livro Os Enigmas da Alma [GA 21]. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Procura em teu próprio ser, Procura no interior de tua alma: |
Suche im eigenen Wesen, In deiner Seele Innerem suche: |
Fonte: GA 40, p. 237. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Trevas, Luz, Amor Encontrar-se em espírito, Contemplar-se no ser humano, |
Finsternis, Licht, Liebe Dem Stoff sich verschreiben, Im Geiste sich finden, Im Menschen sich schauen, |
(Versão de Cláudio Berthalot *) À matéria se atar, No espírito se encontrar, No homem se mirar, |
Fonte: GA 40, p. 171, palestra de 17/4/1924 do GA 309, p. 77. Ritmo assinalado: anfíbraco. Trad. SALS. Este verso encontra-se também no GA 308, palestra de 11/4/1924, p. 88. Veja um vídeo com esse verso lindamente cantado, mostrando fotos de Steiner, do 1º Goetheanum etc. (*) Col. LJ. |
|
Procurar o sentido da vida, significa dirigir-se para dentro do labirinto da alma; não adianta nada, a partir desse labirinto, novamente reencontrar-se no ar livre da realidade comum; pois, tendo retornado, perdeu-se assim outra vez o sentido da vida. |
Den Sinn des Lebens suchen, heisst sich in das Labyrinth der Selele begeben; es hilft nichts, sich aus diesen Labyrinth wieder ins Freie der gemeinen Wirklichkeit zurückzufinden; denn ist man wieder zurück: hat man auch wieder den Sinn des Lebens verloren. |
Fonte: GA 40, p. 198. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
A vida é uma escola. |
Das Leben ist eine Schule. |
Fonte: GA 40, p. 203. Na p. 277 está anotado: No álbum de uma criança, 14/3/1906. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Eu quero aprender, |
Ich will lernen, |
Fonte: GA 40, p. 251. Na p. 289 está anotado que vem da palestra de 3/8/1919 [no atual GA 192]. Trad. VWS. |
|
A ação do ser humano iluminada por sabedoria |
Den Sinn der Welt verwirklicht die von Weisheit erleuchtete |
Fonte: GA 40, p. 205. Na p. 278 está que esse verso foi escrito em um caderno de pensamentos de L. Kleeberg, em 8/1906. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
No momento em que desculpares, perante ti próprio, uma de tuas fraquezas, terás colocado uma pedra no caminho que deverá conduzir-te para o alto. |
In dem Augenblicke, wo du irgend eine deiner Schwächen vor dir selbst entschuldigst, hast du mir einen Stein hingelegt auf den Weg, der dich aufwärts führen soll |
Fonte: HH 98, p. 52. De RE 83. Retradução: VWS; rev. SALS. |
|
Oração dos sinos da noite Admirar o belo, |
Abendglockengebet Das Schöne bewundern, |
(Tradução de autor desconhecido) Admira a beleza, |
Fonte: GA 40, p. 84. Na p. 277 consta sobre esse verso a seguinte dedicatória escrita por Steiner: Para o menino de 8 anos P.G. 1913. Ritmo assinalado: anfíbraco/iambo. Trad. VWS; rev. SALS. Obs.: na 7a. linha, sentir é de ter sentimentos, e não de ter sensações. Col. da tradução de autor desconhecido: LJ. |
|
Alegrias são dádivas do destino, |
Freuden sind Geschenke des Schicksals, |
Fonte: GA 40, p. 205. Na p. 286 está anotado Para Eugenie von Bredow, de uma fotografia de Rudolf Steiner, Berlin, 2/2/1906. Trad. VWS. |
|
Alegrias devem ser consideradas dádivas divinas do presente, |
Freuden nehme man als göttliche Gaben der Gegenwart, |
Fonte: GA 40, p. 203. Na p. 286 está anotado Para a condessa Astrid Bethusy, de uma fotografia de Rudolf Steiner, 14/6/1905. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Queremos trabalhar deixando fluir para dentro do nosso trabalho aquilo que, partindo do mundo espiritual, deseja tornar-se humano em nós também de um modo anímico-espiritual e de um modo físico-corpóreo. |
Wir wollen arbeiten, indem wir einfliessen lassen in unsere Arbeit dasjenige, was aus der geistigen Welt heraus auch auf seelisch-geistige Weise und auf leiblich-physische Weise in uns Mensch werden will. |
Fonte: GA 302, p. 176. Col. LL. Rev. SALS. |
|
Procurem a vida realmente prática material O espírito, que é por nós dirigido para a matéria, |
Suchet das wirkliche praktische materielle Leben Der Geist, der von uns in die Materie geführt wird, |
Fonte: GA 40, pp. 116-7. Na p. 297 consta: Palestra em Stuttgart, 24/9/1919 (GA 192?). Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Procure pela luz do caminho! |
Suche nach dem Licht des Weges! |
Fonte: GA 40, p. 204. Na p. 297 consta Para Marie von Sivers [futura esposa de Steiner], no livro Luz no Caminho, de Mabel Collins, 1906. Trad. VWS. |
|
Quem sempre anseia pelo espírito, |
Wer stets zum Geiste strebt, |
Fonte: GA 40, p. 204. Na p. 299 consta sobre esse verso que ele foi escrito por Steiner em uma de suas fotos dadas para uma senhora em 15/5/1906. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Toda cognição que tu aspiras com o único fito de enriquecer teus conhecimentos pessoais, apenas para acumular tesouros em ti, desviar-te-á do teu caminho; toda cognição, porém, que procuras para tornar-te mais maduro no caminho do enobrecimento humano e da evolução cósmica far-te-á avançar um passo. |
Jede Erkenntnis, die du suchst, nur um dein Wissen zu bereichern, nur um Schätze in dir anzuhäufen, führt dich ab von deinem Wege; jede Erkenntnis aber, die du suchst, um reifer zu werden auf dem Wege der Menschenveredelung und der Weltenentwickelung, die bringt dich einen Schritt vorwärts. |
Fonte: GA 10, cap. O conhecimento dos mundos superiores, pp. 22-23. Original copiado de http://fvn-rs.net. |
|
Toda idéia que, para
ti, não se torna um ideal, mata uma força em tua alma; toda idéia, porém, que se torna um ideal gera forças vitais em ti. |
Jede Idee, die dir nicht zum Ideal wird, ertötet in deiner Seele eine Kraft; jede Idee, die aber zum Ideal wird, erschafft in dir Lebenskräfte. |
Fonte: GA 10, cap. As condições para a disciplina oculta, p. 23. Retrad. VWS. Col. VV. Original copiado de http://fvn-rs.net. |
|
Algo que eu não amo, não se me pode revelar. | Etwas, das ich nicht liebe, kann sich mir nicht offenbaren. |
Fonte: GA 10, cap. As condições para a disciplina oculta, p. 77. Original copiado de http://fvn-rs.net. |
|
Com clareza, o ser humano só vê no mundo exterior, |
Der Mensch sieht nur das klar in der Außenwelt, |
Fonte: GA 40, p. 196. Na p. 279 está anotado Para o pintor Curt Liebich, Weimar, 13/6/1891. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Sim, quem observa o mundo sem preconceito, sabe: com direcionamentos e com pontos de vista acontece que eles são precisamente isso: pontos de vista. Se eu tiver aqui uma árvore e a fotografo, dou aos senhores um retrato. O retrato é certamente formado daqui; o retrato tem uma aparência daqui, outra de lá, e os senhores poderiam dizer, se julgassem apenas a partir desse retrato: não se trata da mesma árvore. Assim há no mundo pontos de vista, concepções de mundo. Eles são sempre concebidos de um lado. Somente não se tornará um fanático, mas adequa-se à pluralidade, numa necessária universalidade, aquele que sabe que se deve observar as coisas dos lados mais diversos. |
Ja, wer die Welt unbefangen betrachtet, der weiss: mit Richtungen und mit Standpunkten ist es eben so, dass es eben Standpunkte sind. Wenn ich einen Baum hier habe un ihn photographiere, gebe ich Ihnen ein Bild. Das Bild ist bestimmt gestaltet von hier; das Bild schaut anders aus von hier, das Bild schaut wieder anders von dort; während Sie sagen können: Das ist ja nicht derselbe Baum , wenn Sie ihn nur nach dem einen Bilde beurteilen. So gibt es in der Welt Standpunkte, Weltanschauungen. Sie sind immer nur von der einen Seite aus gefasst. Nur derjenige wird nicht fanatisch, sondern lebt sich ein in Allseitigkeit, in eine Notwendige Universalität, der weiss, dass man die Dinge von den verschiedensten Seiten betrachten muss. |
Fonte: GA 305, palestra de 25/8/1922, p. 179. Ênfase do original. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
O ser humano só vê claramente no mundo exterior, |
Der Mensch sieht nur das klar in der Aussenwelt, |
Fonte: GA 40, p. 196. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Erguemos esse [um] muro divisório entre nós e o mundo tão logo a consciência desperta em nós. Mas nunca perdemos o sentimento de que, mesmo assim, pertencemos ao mundo, de que existe um vínculo que nos une a ele, e de que não somos um ente situado fora, porém dentro do universo. |
Diese Scheidewand zwischen uns und der Welt errichten wir, sobald das Bewusstsein in uns aufleuchtet. Aber niemals verlieren wir das Gefühl, dass wir doch zur Welt gehören, dass ein Band besteht, das uns mit ihr verbindet, dass wir nicht ein Wesen außerhalb, sondern innerhalb des Universums sind. |
Fonte: GA 4, p. 28. Na edição brasileira, p. 11. Trad. VWS, rev. SALS. |
|
O nível mais elevado na vida individual é o pensar conceitual sem considerar um determinado conteúdo de percepção. [Nesse caso] Determinamos o conteúdo de um conceito por meio de pura intuição a partir da esfera ideal [das ideias]. Então, inicialmente, um tal conceito não possui uma relação com determinadas percepções. Quando penetramos na vontade sob a influência de um conceito que aponta para uma percepção, isto é, uma representação mental, então essa percepção nos determina pelo desvio feito por meio do pensamento conceitual. Quando agimos sob a influência de intuições, a mola propulsora de nossa ação é o pensar puro. |
Die höchste Stufe des individuellen Lebens ist das begriffliche Denken ohne Rücksicht auf einen bestimmten Wahrnehmungsgehalt. Wir bestimmen den Inhalt eines Begriffes durch reine Intuition aus der ideelen Sphäre heraus. Ein solcher Begriff enthält dann zunächst keinen Bezug auf bestimmte Wahrnehmungen. Wenn wir unter dem Einflusse eines auf eine Wahrnehmung deutenden Begriffes, das ist einer Vorstellung, in das Wollen eintreten, so ist es diese Wahnehmung, die uns auf dem Umwege durch das begriffliche Denken bestimmt. Wenn wir unter dem Einflusse von Intuitionen handeln, so ist die Triebfeder unseres Handelns das reine Denken. |
Fonte: GA 4, p. 115, cap. IX, Die Idee der Freiheit (A ideia da liberdade). Ênfase do autor. Trad. VWS; rev. SALS. Na ed. traduzida, p. 109. |
|
O pensar é o tradutor, |
Das Denken ist der Dolmetsch, |
Fonte: GA 40, p. 208. Na p. 277 está anotado Caderno de visitas da família Rietman, St. Gallen, 21/11/1909. Trad. VWS. |
|
Para toda pessoa dotada da faculdade de observar
o pensar (e, com boa vontade, pode possuí-la todo homem normal),
esta observação é a mais
importante que pode fazer pois ela observa algo cujo surgimento
ela mesma provoca; ao observar seu próprio pensar, o observador
não se situa frente a um objeto estranho, mas frente à
sua própria atividade. Sabe como se produz o que observa e pode
perscrutar suas relações e conexões. Alcança
então um firme ponto de apoio, a partir do qual pode procurar,
com fundadas esperanças, a explicação para os demais
fenômenos do mundo. |
Für jeden aber, der die Fähigkeit hat, das Denken zu beobachten
- und bei gutem Willen hat sie jeder normal organisierte Mensch -, ist
diese Beobachtung die allerwichtigste, die er machen kann. Denn er beobachtet
etwas, dessen Hervorbringer er selbst ist; er sieht sich nicht einem
zunächst fremden Gegenstande, sondern seiner eigenen Tätigkeit
gegenüber. Er weiß, wie das zustande kommt, was er beobachtet.
Er durchschaut die Verhältnisse und Beziehungen. Es ist ein fester
Punkt gewonnen, von dem aus man mit begründeter Hoffnung nach der
Erklärung der übrigen Welterscheinungen suchen kann. |
Fonte: GA 4, p. 46. Na tradução brasileira, cap. III O pensar a serviço da compreensão do mundo, pp. 21-2. Ênfase do autor. |
|
Ao fazer do pensar um objeto da observação, adiciona-se ao conteúdo do mundo normalmente observado algo que, via de regra, escapa à atenção; mas, não se varia a maneira como o ser humano se comporta frente aos outros objetos. Aumenta-se o o número de objetos de observação, mas não o método de observação. Enquanto observamos as demais coisas, junta-se ao acontecimentos do mundo (no qual incluo, agora, o ato de observar) um processo que, habitualmente não é tomado em consideração. É algo que existe diferentemente de todos os outros acontecimentos, e que não é levado em conta. Se eu observar o meu pensar, porém, inexiste qualquer elemento que não seja levado em conta, pois o que paira no fundo nada é senão o próprio pensar. Sob o ponto de vista qualitativo são iguais, então, o objeto observado e a atividade mental que a ele se dirige. Isso é outra peculiaridade do pensar: ao convertê-lo em objeto de observação, não somos obrigados a fazê-lo com o auxílio de algo qualitativamente diverso, mas podemos permanecer sempre no mesmo elemento. |
Wenn man das Denken zum Objekt der Beobachtung macht, fügt man zu dem übrigen beobachteten Weltinhalte etwas dazu, was sonst der Aufmerksamkeit entgeht; man ändert aber nicht die Art, wie sich der Mensch auch den andern Dingen gegenüber verhält. Man vermehrt die Zahl der Beobachtungsobjekte, aber nicht die Methode des Beobachtens. Während wir die andern Dinge beobachten, mischt sich in das Weltgeschehen - zu dem ich jetzt das Beobachten mitzähle ein Prozeß, der übersehen wird. Es ist etwas von allem andern Geschehen verschiedenes vorhanden, das nicht mitberücksichtigt wird. Wenn ich aber mein Denken betrachte, so ist kein solches unberücksichtigtes Element vorhanden. Denn was jetzt im Hintergrunde schwebt, ist selbst wieder nur das Denken. Der beobachtete Gegenstand ist qualitativ derselbe wie die Tätigkeit, die sich auf ihn richtet. Und das ist wieder eine charakteristische Eigentümlichkeit des Denkens. Wenn wir es zum Betrachtungsobjekt machen, sehen wir uns nicht gezwungen, dies mit Hilfe eines Qualitativ-Verschiedenen zu tun, sondern wir können in demselben Element verbleiben. |
Fonte: GA 4, pp. 47-8. Na edição brasileira, cap. III O pensar a serviço da compreensão do mundo, p. 22. Retrad. VWS. |
|
Eu não creio, e digo-o francamente, que não pode chegar a um conhecimento verdadeiramente científico-espiritual aquele que, no sentido estrito da palavra, não tiver obtido uma disciplina científica, não aprendeu a pesquisar e pensar nos laboratórios e por meio do método da nova ciência natural." |
Ich glaube deshalb auch nicht und sage das ganz unumwunden, daß zu einem wirklichen geisteswissenschaftlichen Erkennen derjenige kommen kann, der nicht im strengen Sinne des Wortes eine naturwissenschaftliche Disziplin sich erworben hat, der nicht forschen und denken gelernt hat in den Laboratorien und durch die Methode der neueren Naturwissenschaft. |
Fonte: GA 322, palestra de 29/9/1920, p.32 . Trad. VWS. |
|
Nunca fale sobre os limites do conhecimento humano, |
Sprich nie von Grenzen der menschlichen Erkenntnis, |
Fonte: GA 40, p. 191. Na p. 296 está anotado Dedicatória em um livro. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Nosso pensar nos une com o mundo; nosso sentir nos conduz a nós próprios, fazendo de nós um indivíduo. Se fôssemos siplesmente seres pensantes e dotados de percepção, toda a nossa vida transcorreria numa indiferença total. Se apenas nos reconhecêssemos como nós mesmos, nós nos seríamos completamente indiferentes. Apenas porque, com o autoconhecimento, temos a sensação do sentimento de nós mesmos, e com a percepção das coisas temos a sensação de prazer e dor, vivemos como seres individuais, cuja existência não se esgota com a relação conceitual, na qual eles se encontram em relação ao resto do mundo, mas que possuem ainda um valor especial para si mesmos. |
Unser Denken verbindet uns mit der Welt; unser Fühlen fährt uns in uns selbst zurück, macht uns erst zum Individuum. Wären wir bloß denkende und wahrnehmende Wesen, so müßte unser ganzes Leben in unterschiedloser Gleichgültigkeit dahinfließen. Wenn wir uns bloß als Selbst erkennen könnten, so wären wir uns vollständig gleichgültig. Erst dadurch, daß wir mit der Selbsterkenntnis das Selbstgefühl, mit der Wahrnehmung der Dinge Lust und Schmerz empfinden, leben wir als individuelle Wesen, deren Dasein nicht mit dem Begriffsverhältnis erschöpft ist, in dem sie zu der übrigen Welt stehen, sondern die noch einen besonderen Wert für sich haben. |
Fonte: GA 4, p. 109, ênfase do autor. Trad. VWS. Outra versão encontra-se na edição brasileira, cap. VI A individualidade humana, p. 58. |
|
Nossa vida é uma contínua oscilação
entre a nossa participação no processo universal e nossa
existência individual. Quanto mais longe ascendemos à natureza
universal do pensar, onde o individual só nos interessa como
um exemplo, como uma amostra do conceito, tanto mais se perde em nós
o caráter do ser particular, da personalidade única bem
determinada. Quanto mais longe nos aprofundamos em nossa própria
vida, e permitimos que nossos sentimentos vibrem em uníssono
com as experiências do mundo exteriror, tanto mais nos afastamos
da existência universal. Uma individualidade no verdadeiro
sentido da palavra torna-se aquela que com seus sentimentos se eleva
o mais alto possível na região das ideias [ideativa].
Existem pessoas nas quais até as ideias mais gerais, que se fixam
em suas cabeças, possuem aquele matiz peculiar que mostra de
modo inequívoso sua conexão com quem as expõe.
Existem outras, por outro lado, cujos conceitos vêm a nos sem
qualquer vestígio de individualidade, como se não procedessem
de um ser humano de carne e osso. |
Unser Leben ist ein fortwährendes Hin- und Herpendeln zwischen
dem Mitleben des allgemeinen Weltgeschehens und unserem individuellen
Sein. Je weiter wir hinaufsteigen in die allgemeine Natur des Denkens,
wo uns das Individuelle zuletzt nur mehr als Beispiel, als Exemplar
des Begriffes interessiert, desto mehr verliert sich in uns der Charakter
des besonderen Wesens, der ganz bestimmten einzelnen Persönlichkeit.
Je weiter wir herabsteigen in die Tiefen des Eigenlebens und unsere
Gefühle mitklingen lassen mit den Erfahrungen der Außenwelt,
desto mehr sondern wir uns ab von dem universellen Sein. Eine wahrhafte
Individualität wird derjenige sein, der am weitesten hinaufreicht
mit seinen Gefühlen in die Region des Ideellen. Es gibt Menschen,
bei denen auch die allgemeinsten Ideen, die in ihrem Kopfe sich festsetzen,
noch jene besondere Färbung tragen, die sie unverkennbar als mit
ihrem Träger im Zusammenhange zeigt. Andere existieren, deren Begriffe
so ohne jede Spur einer Eigentümlichkeit an uns herankommen, als
wären sie gar nicht aus einem Menschen entsprungen, der Fleisch
und Blut hat. |
Fonte: GA 4, pp. 110-1. Na versão brasileira, cap. VI A individualidade humana, pp. 58-9. Rev. VWS.. |
|
Quem reflete e repara, mesmo que só um pouco, no processo que vivencia em sua alma quando se aproxima de qualquer tipo de conhecimento, poderá experimentar em si próprio que um caminho saudável para o conhecimento sempre tem seu ponto de partida na admiração, na surpresa sobre algo. Essa admiração, essa surpresa da qual tem de começar todo processo cognitivo, pertence justamente àquelas vivências anímicas que temos de considerar como as que trazem nobreza e vida ao que é sóbrio. Pois, o que seria qualquer conhecimento instalado em nossa alma, que não partisse da admiração? Seria, na verdade, um conhecimento totalmente imerso em sobriedade e pedantismo. Somente o processo que se passa na alma e que transcende a surpresa, partindo dela e conduzindo à felicidade alcançada pela solução dos enigmas, constitui o aspecto nobre e intimamente vivo do processo cognitivo. Em realidade, dever-se-ia sentir o elemento seco e ressecante de um conhecimento não emoldurado por esses dois movimentos da alma. O conhecimento sadio está emoldurado por admiração e felicidade diante do enigma solucionado. |
Wer nur ein wenig reflektiert und acht gibt den ganzen Vorgang in Erleben seiner Seele, wie er sich nähert irgendein Wissen, der wird schon an sich selbst erfahren können, dass ein gesunder Weg zum Wissen immer seinen Ausgangspunkt findet von dem Staunen, von der Verwunderung über irgend etwas. Dieses Staunen, diese Verwunderung, von der jeder Wissensprozess auszugehen hat, gehört geradezu zu jenen seelischen Erlebnissen, die wir bezeichnen müssen als diejenigen, welche in alles Nüchterne Hoheit und Leben hineinzubringen. Denn was wäre irgeindein Wissen, das in unserer Seele Platz greift, das nicht ausginge von dem Staunen? Es wäre wahrhaftig ein Wissen, das ganz eingetaucht sein müsste in Nüchternheit, in Pedanterie. Allein jener Prozess, der sich abspielt in der Seele, der von der Verwunderung hinführt zu der Beseligung, die wir empfangen von dem gelösten Rätseln, und der sich zuerst über der Verwunderung erhoben hat, macht das Hoheitsvolle und das innerlich Lebendige des Wissensprozesses aus. Man sollte eigentlich fühlen das Trockene und Vertrockene eines Wissens, das nicht von diesen beiden Gemütsbewegung sozusagen eingesäumt ist. Eingerahmt von Staunen und von Beseligung über das gelöste Rätsel ist das gesunde Wissen. |
Fonte: GA 132, palestra de 5/12/1911, p. 82. Trad. SALS; rev. VWS. |
|
Dança da paz Germinam desejos da alma Eu sinto meu destino, Minha alma e o mundo são somente um.
|
Friedenstanz Es keimen der Seele Wünsche, Ich fühle mein Schicksal, Meine Seele und die Welt sind Eines nur. Das Leben, es wird heller um mich,
|
Fonte: GA 40, p. 174. Ver também ZA 10, p. 139 e HH 98, p. 27.Trad. VWS; rev. SALS. |
|
A verdade vivenciada em conjunto |
Gemeinsam erlebte Wahrheit |
Fonte: GA 40, p. 226. Na p. 287 está anotado Para Johanna Mücke no livro Os Enigmas da Alma [GA 21], Berlin, 1916. Trad. VWS.. |
|
Por que falamos hoje em dia tanto sobre a questão social? Porque nós nos tornamos completamente antissociais. Fala-se normalmente de maneira teórica principalmente sobre aquilo que não está presente na sensação e no instinto. Sobre o que neles está presente, não se fala teoricamente. Se houvesse sensibilidade social na humanidade, ouvir-se-ia muito pouco sobre teorias e agitações sociais. O ser humano torna-se teórico em algum campo quando lhe falta algo. Em verdade, as teorias são sempre sobre algo que não é real. Mas devemos hoje procurar a vida real, é isso que importa. Isso requer mais esforço do que desenvolver uma teoria. Mas o progresso humano não vai para frente, se ele não penetra realmente na vida, pois o espírito teórico é o que desintegrou nosso mundo, o que hoje aproxima nossa civilização do caos. E o espírito de vida é o único que pode conduzir-nos para frente. |
Warum reden wir heute so viel von der sozialen Frage? Weil wir durch und durch antisozial geworden sind. Man redet gewöhnlich theoretisch am allermeisten von dem, was in der Empfindung und in dem Instinkt nicht da ist. Was in der Empfindung un im Instinkt da ist, darúber redet man theoretisch nicht. Wäre soziale Empfindung in der Menschheit, würde man furchtbar wenig von sozialen Theorien und sozialen Agitationen hören. Theoretiker auf irgendeinem Gebiete wird der Mensch, wenn er etwas nicht hat. Die Theorien sind eingeintlich immer über dasjenige da, was nicht real ist. Aber wir müssen heute das reale Leben suchen, darauf kommt es vor allen Dingen an. Das erfordert mehr Mühe, als eine Theorie ausdenken. Aber der menschliche Fortschritt kommt auch in nichts weiter, wenn er sich nicht in das Leben wirklich hineinfindet, denn der theoretische Geist ist es, der unsere Welt heute zerklüftet hat, der unsere Zivilisation heute dem Chaos nahe bringt; der theoretische Geist ist es. Und der Lebensgeist, er wird uns einzig und allein weiterführen können. |
Fonte: GA 305, palestra de 28/8/1922, p. 220. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Salutar só é, quando (Este é o motivo condutor da ética social) |
Heilsam ist nur, wenn (Motto der Sozialethik) |
Fonte: GA 40, p. 256. Trad. VWS. |
|
Afinal, o fato de a pessoa isolada sentir-se como individualidade não exclui que ela também se sinta unida a toda a humanidade. Na evolução humana ninguém tem o direito de se sentir como individualidade, caso não se sinta ao mesmo tempo membro de toda a humanidade. |
Denn dass der einzelne Mensch als Individualität sich fühlt, schliesst nicht aus, dass er auch mit der ganzen Menschheit sich verbunden fühlt. Man hat in der Menschheitsentwickelung nicht das Recht, sich als Individualität zu fühlen, wenn man sich nicht zu gleicher Zeit als Angehöriger der ganzen Menschheit fühlt. |
Fonte: HH 98, p. 45. Do GA 305. Trad. UW. |
|
Se cada pessoa age por si, cria-se desarmonia. Se, em nosso campo, os indivíduos que atuam a partir de algo não caminham juntos, não se encontram, não surge Antroposofia dentro da humanidade. Antroposofia exige, como um fato, uma real fraternidade humana até as profundezas da alma. Caso contrário, pode-se dizer: um mandamento é a realidade. Na Antroposofia deve-se dizer: ela só cresce com base na fraternidade; ela não pode mesmo crescer de outra forma, a partir de sua natureza, senão da fraternidade, onde o indivíduo dá ao outro o que ele tem e o que pode. |
[wenn] jeder Mensch für sich handelt, so entstehen Disharmonien. Wenn auf unserem Gebiet die einzelnen Menschen, die aus diesem oder jenem heraus wirken, nicht zusammengehen, sich nicht zusammenfinden, so entsteht gar nicht Anthroposophie innerhalb der Menschheit. Anthroposophie erfordert als Sache wirklich menschliche Brüderlichkeit bis in die tiefsten Tiefen der Seele hinein. Sonst kann man sagen: ein Gebot ist die Wirklichkeit. Bei Anthroposophie muss man sagen: sie wächst nur auf dem Boden der Brüderlichkeit; sie kann gar nicht anders erwachsen als in der Brüderlichkeit, die aus der Sache kommt, wo der Einzelne dem Anderen das gibt, was er hat und was er kann. |
Fonte: GA 211, palestra de 11/6/1922 proferida em Viena. Trad. VWS, rev. SALS. |
|
Não importa que eu tenha uma opinião diferente da do outro, mas sim que o outro o correto por si próprio encontre se eu para isso com algo contribuir. |
Nicht darauf kommt es an, |
Fonte: HH 98, p. 22. Do GA 95. Retradução: VWS. |
|
Não importa a perfeição com a qual podemos realizar aquilo que deve provir da vontade, mas sim que seja uma vez realizado o que deve surgir aqui na vida, mesmo se ainda surja imperfeito, de modo que um começo seja feito! |
Nicht auf die Vollkommenheit in der wir ausführen können dasjenige, was gewollt werden muss, kommt es an, sondern darauf, dass das, was hier ins Leben treten muss, auch wenn es noch so unvollkommen ins Leben tritt, einmal getan wird, dass ein Anfang gemacht wird! |
Fonte: HH 98, p. 63. De SH 88. Trad. VWS. |
|
Em realidade, na escola não devemos aprender para saber, mas devemos aprender para sempre podermos aprender com a vida. | Wir müssen eigentlich in der Schule nicht lernen, damit wir es können, sondern wir müssen eigentlich in der Schule lernen, damit wir vom Leben immer lernen können. |
Fonte: GA 305, palestra de 16/8/1922, p. 22. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Não há, basicamente, em nenhum nível, uma outra educação que não seja a auto-educação. [...] Toda educação é auto-educação e nós, como professores e educadores, somos, em realidade, apenas o entorno da criança educando-se a si própria. Devemos criar o mais propício ambiente para que a criança eduque-se junto a nós, da maneira como ela precisa educar-se por meio de seu destino interior. | Es gibt im grunde genommen auf keiner Stufe eine andere Erziehung als Selbsterziehung. [...] Jede Erziehung ist Selbsterziehung und wir sind eigentlich als Lehrer und Erzieher nur die Umgebung des sich selbst erziehenden Kindes. Wir müssen die günstigste Umgebung abgeben, damit das Kind an uns sich so erzieht wie es sich durch sein inneres Schicksal erziehen muss. |
Fonte: GA 306, palestra de 20/4/1923. Trad. VWS. |
|
Não se deve dizer a si próprio: você deve derramar isto ou aquilo na alma da criança. Mas deve-se ter veneração frente ao seu espírito. Você não consegue desenvolver esse espírito; ele desenvolve-se por si próprio. Compete a você afastar os obstáculos para o seu desenvolvimento, e trazer-lhe aquilo que lhe permite desenvolver-se. Você consegue afastar os obstáculos físicos e também um pouco os anímicos. Aquilo que o espírito deve aprender, ele o aprende devido ao fato de você lhe afastar esses obstáculos. Pela vida o espírito também já se desenvolve na juventude mais tenra. Mas sua vida é aquilo que o educador desenvolve em seu ambiente. | Man soll sich nicht sagen: du sollst dies oder jenes in die Kinderseele hineingiessen, sondern du sollst Ehrfurcht vor seinem Geiste haben. Diesen Geist kannst du nicht entwickeln, er entwickelt sich selber. Dir obliegt es, ihm die Hindernisse seiner Entwickelung hinwegzuräumen, und das an ihn heranzubringen, das ihn veanlasst, sich zu entwickeln. Du kannst dem Geist die Hindernisse wegräumen im Physischen und auch noch ein wenig im Seelischen. Was der Geist lernen soll, das lernt er dadurch, dass du ihm diese Hindernisse wegnimmst. Der Geist entwickelt sich auch in allerfrühester Jugend schon am Leben. Aber sein Leben ist dasjenige, das man als Erzieher in seiner Umgebung enfaltet. |
Fonte: GA 305, palestra de 19/8/1922, p. 74. Trad. VWS; rev. SALS. A esse trecho segue-se imediatamente o citado abaixo, A tarefa do educador é ter ... |
|
Deve-se poder educar de tal
modo que se removam os obstáculos físicos e anímicos
para aquilo que, a partir de uma ordem divina, penetra nas crianças
como novidade em cada época no mundo, e que se crie para o aluno
um ambiente por meio do qual seu espírito possa adentrar na vida
em completa liberdade. As três regras de ouro da arte de educar e de lecionar que, em cada professor, em cada educador, devem ser disposição total, impulso total para o trabalho, que não podem ser concebidas simplesmente de maneira intelectual, mas devem ser apreendidas a partir do ser humano global, devem ser: [1] Gratidão religiosa frente ao cosmo que se manifesta na criança, [2] unida à consciência de que a criança representa um enigma divino, que se deve solucionar mediante a arte de ensinar. [3] Praticar com amor um método de ensino pelo qual a criança se educa instintivamente junto a nós, de modo que não se ameace a sua liberdade, que deve ser considerada também onde se encontra o elemento inconsciente da força orgânica de crescimento. |
Man muß so erziehen können, daß man für dasjenige,
was aus einer göttlichen Weltordnung neu in jedem Zeitalter in
den Kindern in die Welt hereintritt, die physischen und seelischen Hindernisse
wegräumt, und dem Zögling eine Umgebung schafft, durch die
sein Geist in voller Freiheit in das Leben eintreten kann. |
Fonte: GA 305, palestra de 19/8/1922, p. 75. Trad. e enumeração das regras de VWS; rev. SALS. |
[...] é preciso levar continuamente em conta que especialmente nesses
anos [do ensino fundamental] é mister desenvolver de forma motivadora
aquilo que, dando nascimento à fantasia, passa do professor ao aluno.
O professor deve manter o conteúdo do ensino vivo dentro de si, deve
permeá-lo de fantasia. Não se pode fazê-lo a não
ser permeando-o de vontade ligada ao sentimento. Às vezes isso atua
ainda em anos posteriores de maneira bastante peculiar. O que deve ser intensificado
nos últimos anos do ensino fundamental, e que se reveste de especial
importância, é a convivência, a vida em sintonia entre
professor e os alunos. Por isso, não será um bom professor de
ensino fundamental quem não se esforçar repetidamente por estruturar
com bastante fantasia, e de maneira sempre nova seu conteúdo de ensino.
Pois de fato é assim que acontece: quando, depois de anos, se ministra
exatamente da mesma maneira o que uma vez se estruturou repleto de fantasia,
o assunto congelou intelectualmente. É necessário que a fantasia
seja mantida viva, do contrário seus resultados congelarão intelectualmente.
GA 293, palestra de 5/9/1919, p. 155. Rev. VWS e SALS.
|
Permitam-me dizer algo bastante herético: adora-se dar bonecas na mão das crianças, especialmente bonecas lindas. Não se nota que as crianças em realidade não querem isso. Elas as rejeitam, mas elas são impingidas. Lindas bonecas, pintadas! Muito melhor é dar às crianças um lenço ou, quando é pena estragar um, dar outra coisa; ajeita-se [um pano] faz-se aqui uma cabeça, pinta-se um nariz, dois olhos etc., e com isso crianças sadias brincam com muito mais gosto de que com bonecas lindas, pois a boneca configurada o mais bonito possível, até com bochechas vermelhas, não deixa sobrar nada para a fantasia. A criança resseca interiormente com a boneca linda. |
Gestatten Sie mir, etwas recht Ketzerisches zu sagen: man liebt ja, den Kindern Puppen in die Hand zu geben, ganz besonders schöne Puppen. Man merkt nicht, dass die Kinder das eingentlich nicht wollen. Sie weisen es zurück, aber man drängt es ihnen auf. Schöne Puppen, schön angestrichene! Viel besser ist es, den Kindern ein Taschentuch zu geben, oder wenn ein Taschentuch zu schade ist, irgend etwas anderes; man macht die Sache zusammen, macht hier einen Kopf, malt eine Nase, zwei Augen und so weiter und damit spielen gesunde Kinder viel lieber als mit schönen Puppen, wiel die Puppe möglichst schön gestaltet ist, mit roten Wangen sogar, für die Phantasie nichts übrig bleibt. Das kind verödet innerlich neben der schönen Puppe. |
Fonte: GA 305, palestra de 23/8/1922, p. 139. Trad. VWS; rev. SALS. Ver observação no texto anterior. |
|
O julgamento moral não deve ser inoculado na criança. Deve-se prepará-lo de tal modo que, quando a criança, com a maturidade sexual, desperta para a força completa do julgamento, consegue, pela observação da vida, formar por si própria o julgamento moral. A pior forma de atingi-lo é transmitir à criança uma ordem pronta. Atinge-se-o, no entanto, quando se atua por meio de um exemplo ou colocam-se exemplos diante dela. Deve-se dar à criança imagens para o bem por meio de narrativas de pessoas que foram ou são boas, ou por elaboração de pessoas boas adequada à fantasia. [...] Não se apela ao intelecto, mas à simpatia para com o bem e à antipatia para com o mal que, sob forma de imagem surgem diante da alma da criança. Assim a alma é preparada de tal maneira que, posteriormente, o julgamento pelo sentimento possa amadurecer na idade correta como julgamento intelectual. Não se trata de transmitir o você deve, porém de despertar um julgamento estético na criança, de modo que o bem lhe agrade, tenha simpatia para com ele, e tenha desagrado, antipatia, para com o mal, quando seu sentir é defrontado com fatos morais. | Das moralische Urteil soll man dem Kinde nicht einimpfen. Man soll es so vorbereiten, dass das Kind, wenn es mit der Geschlechtsreife zur vollen Urteilskraft erwacht, an der Beobachtung des Lebens sich selber das moralische Urteil bilden kann. Das erreicht man am wenigsten, wenn man das fertige Gebot dem Kinde übermittelt. Man erreicht es aber, wenn man durch das Vorbild oder das Vor-Augen-Stellen von Vorbildern wirkt. Man gebe dem Kinde durch die Schilderung solcher Menschen, die gut gewesen sind oder gut sind, oder durch phantasiegemäss ausgestaltete gute Menschen Bilder für das Gute. [...] Es wird nicht an den Intellekt appelliert, sondenrn an die Sympathie mit dem Guten, das im Bilde dem Kinde vor die Seele tritt, und an die Antipathie gegenüber dem Bösen. Dadurch wird die Seele so vorbereitet, dass das Gefühlsurteil später zum intellektuellen Urteil im rechten Alter ausreifen kann. Nicht auf die Vermittlung des Du sollst kommt es an, sondern darauf, dass man in dem Kinde ein ästhetisches Urteil hervorrruft, so dass ihm das Gute gafällt, es mit ihm Sympathie hat, und dass es Missfallen, Antipathie gegenüber dem Bösen hat, wenn sein Empfinden den moralischen Tatsachen gegenübersteht. |
Fonte: GA 305, palestra de 19/8/1922, pp. 68-69. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
O professor necessita de uma ciência a partir da qual ele ainda possa amar seres humanos, pois ele deve primeiramente amar seu próprio saber, seu próprio conhecimento. Um profundo sentido oculta-se por detrás do fato de que antigamente não se falava de um simples conhecimento como aquilo que o ser humano devia conquistar, mas de uma filo-sofia, do amor à sabedoria. Isto é o que a Antroposofia quer devolver novamente aos seres humanos, aproximar o conhecimento novamente do ser humano. |
Der Lehrer braucht eine Wissenschaft, aus der heraus er Menschen noch lieben kann, weil er zuerst sein eigenes Wissen, seine eigene Erkenntnis lieben soll. Es steckt ein tiefer Sinn dahinter, dass ursprunglich einmal man nicht gesprochen hat von blosser Erkenntnis als demjenigen das sich der Mensch erringen soll, sondern von Philo-Sophie, von der Liebe zur Weisheit. Das ist dasjenige, was Anthroposophie den Menschen wiederum zurückgeben will, wiederum die Erkenntnis an den Menschen heranzuführen. |
Fonte: GA 305, palestra de 25/8/1922, pp. 179-80. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Da troca dos dentes até a puberdade não há nada
que atue para o interior da criança, que o educador não
traga a partir do amor para com o próprio ato de ensinar. O que,
como educador, se executa com amor é sentido pela criança
nessa idade como algo que ela deve se apoderar, para se tornar um ser
humano. |
Vom Zahnwechsel bis zur Geschlechtsreife ist nichts in das Kind hinein
wirksam, das nicht beim Erziehenden getragen ist von der Liebe zur Erziehungstat
selber. Was man in Liebe als Erzieher ausführt, das wird von dem
Kinde in diesem Lebensalter als etwas empfunden, das es sich aneignen
muss, um ein Mensch zu sein. |
Fonte: GA 305, palestra de 19/8/1922, p. 73. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
A tarefa do educador é ter a maior abnegação possível. Ele deve viver no ambiente da criança de tal modo que o espírito desta possa desenvolver, em atitude de simpatia, sua própria vida ao lado da vida do educador. Nunca se deve querer tornar as crianças uma imagem de si próprio. Aquilo que havia no próprio educador não deve continuar a viver nelas como coação, como tirania, nem mesmo quando elas terão crescido para além da idade escolar e da educação. |
Die allergrösste Selbstverleugnung ist Aufgabe des Erziehers. Er muss in der Umgebung des Kinde so leben, dass der Kindesgeist in Sympathie das eigene Leben an dem Leben des Erziehers enfalten kann. Man darf niemals die Kinder zu einem Abbild von sich selbst machen wollen. Es soll in ihnen nicht fortleben in Zwang, in Tyrannei dasjenige, was in dem Erzieher selbst war, noch in derjenigen Zeit, in denen sie hinausgewachsen sind über Schule und Erziehung. |
Fonte: GA 305, palestra de 19/8/1922, p. 74. Trad. VWS; rev. SALS. Esse trecho segue-se imediatamente depois do citado acima, Não se deve dizer a si próprio ... |
|
Se respeitarmos as três regras básicas: conceitos sobrecarregam a memória; o aspecto artístico contemplativo [das coisas] forma a memória; o esforço e exercício da vontade fixam a memória , teremos as três regras de ouro para o desenvolvimento da memória. |
Wenn wir die drei Grundsätze festhalten: Begriffe belasten das Gedächtnis; Anschaulich-Künstlerisches bildet das Gedächtnis; Willensanstrengung, Willensbetätigung befestigt das Gedächtnis , dann haben wir die drei goldenen Regeln für die Gedächtnisentwickelung. |
Fonte: GA 307, palestra de 16/8/1923, p. 212. Trad. VWS; rev. SALS. Steiner refere-se à criança durante o ensino fundamental. |
|
Deve-se ter um sentimento, uma sensação, de que com a idade de 14, 15 anos têm-se novas crianças diante de si, não as mesmas que se tinham antes. [*] A transformação completa-se relativamente rápido para um ou para outro indivíduo. Assim, pode ocorrer que o professor, que permanece dormente e não tem nenhum sentido para a transformação que fazem os jovens que lhe são confiados, perde a oportunidade de perceber essa transformação, de modo que muitas vezes não vê que, repentinamente, tem um novo ser humano diante de si. |
Man muss ein Gefühl dafür haben, eine Empfindung, dass man mit dem 14., 15. Jahre ganz neue Menschenkinder vor sich hat, nicht dieselben, die man früher hatte. Und verhältnismässig sehr rasch vollzieht sich für das eine und für das andere Individuum die Umwandelung, so dass es sein kann, dass der Lehrer, der da schläft und keinen Sinn hat für die Umwandelung, die die Menschen, die ihm anvertraut sind, neben ihm durchmachen, diese Umwandelung eben verschläft, dass er nich sieht, wie er oftmals plötzlich vor einem neuen Menschenwesen steht. |
Fonte: GA 305, palestra de 25/8/1922, p. 168. Trad. VWS; rev. SALS. [*] N. do T. Steiner dá um exemplo a esse respeito: é como se de repente o Sol não nascesse de manhã, isto é, acontece o absolutamente inesperado. |
|
A querida luz do Sol Ilumina-me o dia. A força espiritual da alma Dá força aos membros; Em brilho de luz do Sol Venero, ó Deus, A força humana, que Tu Em minha alma para mim Tão bondoso plantaste, Para que eu possa ser laborioso E desejoso de aprender. De Ti provém luz e força, Para ti flui amor e gratidão. |
Der Sonne liebes Licht |
Fonte: GA 40, p. 244. Na p. 279 está anotado Para as 4 primeiras séries da Escola Waldorf Livre de Stuttgart 1919. Ritmos assinalados: 1ª parte iambo/anapesto; 2ª parte: iambo. Trad. VWS. Esse verso é falado pelos alunos de cada uma daquelas classes das escolas Waldorf do mundo inteiro, no início das aulas pela manhã. |
|
(1) Eu contemplo o mundo, Onde o Sol reluz, Onde as estrelas cintilam, Onde as pedras jazem, As plantas vivendo crescem, Os animais, sentindo, vivem, No qual o ser humano com alma Dá morada ao espírito; Eu contemplo a alma, Que vive para mim no íntimo. O espírito de Deus tece Na luz do Sol e da alma, No espaço, no exterior, Nas profundezas da alma, no interior. A Ti, ó espírito de Deus, Quero dirigir-me suplicando, Que força e bênção Para o estudar e para o trabalho Cresçam (2) em meu interior. |
|
(4) |
Fonte: GA 40, p. 245; na p. 288 está anotado Para as classes superiores [provavelmente querendo indicar da 9ª série até a 12ª, o fim do ensino médio] da Escola Waldorf Livre, Stuttgart, 1919. (1) Trad. VWS. (2) O original, wachse, está no singular. (3) Como no fac-simile do manuscrito original; no GA 40 está Will bittend ich mich wenden. (4) Versão de Ruth Salles, col. Maria Aparecida Franco. Esse verso é falado pelos alunos de cada classe das escolas Waldorf do mundo inteiro, no início das aulas pela manhã. |
|
O amor para com o suprasensível transforma |
Die Liebe zum Übersinnlichen wandelt Das Erz der Wissenschaft in das Gold der Weisheit |
Fonte: GA 40, p. 203. Trad. VWS. |
|
O espírito perece no conhecimento, |
Der Geist erstirbt im Wissen, Im Schauen wird er neu belebt, Im Schauen ersteht die Liebe. |
Fonte: GA 40, p. 256. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Ao viver o espírito sempre manifesta |
Lebend offenbart der Geist Stets nur seine Kraft, Sterbend aber zeigt der Geist, Wie er durch allen Tod hindurch Sich stets zu höherm Leben nur bewahrt. |
Fonte: GA 40, p. 81. Na p. 283 está anotado "26/10/1911, 2ª palestra do GA 61". Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Jaz em cada vida |
Es liegt in jeglichem Leben Des Lebens neuer Keim, Und die Seele stirbt dem alten ab, Um unsterblich dem neuen zuzureifen. |
Fonte: GA 40, p. 89. Na p. 285 está anotado "Caderno de notas, 12/1912; ver palestra de 3/12/1912 do GA 141". Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Solstício Invernal O Sol contempla E no declínio da vida, Que as alturas revelem Nas trevas vivendo |
Wintersonnenwende Die Sonne schaue So finde im Niedergang Die Höhen laß offenbaren Im Dunkel lebend |
Fonte: GA 40, p. 75, do GA 96, palestra de 17/12/1906. Trad. livre: CB. Col. LJ. |
|
Nos fundamentos da alma do ser humano |
In des Menschen Seelengründen Lebt die Geistes-Sonne siegessicher; Des Gemütes rechte Kräfte, Sie vermögen sie zu ahnen In des Innern Winterleben, Und des Herzens Hoffnungstrieb: Er erschaut den Sonnen-Geistes-Sieg In dem Weihnacht-Segenslichte, Als dem Sinnbild höchsten Lebens In des Winters tiefer Nacht. |
Fonte: GA 150, p. 132, palestra de 23/12/1913. Trad. VWS, rev. SALS |
|
Vivem as plantas |
Es leben die Pflanzen In Sonnenlichtes Kraft. Es wirken die Menschenleiber In Seeelenlichtes Macht. Und was der Pflanze Der Sonne Himmelslicht, Das ist dem Menschenleibe Des Geites Seelenlicht. |
Fonte: GA 40, p. 218. Trad. VWS. |
|
A luz do Sol fortalece o que a Terra cria. |
Der Sonne Licht kräftigt
der Erde Schöpfung, Der Wahrheit Sonnenlicht kräftigt das Menschenherz. |
Fonte: GA 40, p. 230. Na p. 279 está anotado Para a Sra. Hedda Hummel, Köln 1917. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
O Sol dá |
Die Sonne gibt |
Fonte: GA 40, p. 243. Na p. 281 está anotado Caderno de notas. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Um segredo da natureza Contemple a planta! Contemple a borboleta! |
Ein Geheimnis der Natur Schaue die Pflanze! Schaue den Schmetterling! |
Fonte: GA 40, p. 158. Na p. 295 está anotado da 4a. palestra, de 26/10/1923, do GA 230. Trad. VWS. |
|
Um segredo da natureza Contemple a planta! Contemple a borboleta! |
Ein Geheimnis der Natur Schaue die Pflanze! Schaue den Schmetterling! |
Fonte: GA 40, p. 158. Na p. 295 está anotado da 4a. palestra, de 26/10/1923, do GA 230. Trad. VWS. |
|
Em tudo o que o ser humano pode criar, os poderes criadores deixaram a natureza incompleta. | In allem, was der Mensch schaffen kann, haben die schöpferischen Mächte die Natur unvollendet gelassen. |
Fonte: GA 14, p. 118. Trad. VWS. Ver outra versão na edição brasileira, p. 117. |
Os próximos 4 versos seguem o mesmo motivo básico.
|
Falam aos sentidos |
Es sprechen zu den Sinnen |
Fonte: GA 40, p. 80. Na p. 286 está anotado "Ver as palestras de Berlin 1910/1911" [deve ser o GA 60]. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Falam aos sentidos humanos |
Es sprechen zu den Menschensinnen |
Fonte: GA 40, p. 104. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Falam ao sentido humano |
Es sprechen zu dem Menschensinn |
Fonte: GA 150, p. 66, palestra de 5/5/1913. Trad. VWS, rev. SA |
|
Falam aos sentidos |
Es sprechen zu den Sinnen |
Fonte: GA 150, p. 118, palestra de 21/12/1913. Trad. VWS, rev. SALS. |
|
Na eternidade aprende a viver |
Im Ewigen lernt leben, |
Fonte: GA 40, p. 206. Na p. 289 está anotado Caderno de notas, inverno de 1907. Trad. VWS. |
|
A alma do ser humano é uma flor do cosmos, |
Die Seele des Menschen ist eine Blüte der Welt, |
Fonte: GA 40, p. 197. Na p. 281 está anotado Dedicatória de uma fotografia, Weimar. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
A chave para o mundo espiritual |
Der Schlüssel zur Geisteswelt |
Fonte: GA 40, p. 208. Na p. 279 está anotado Para a Sra. A.Kinkel em uma foto, 16/11/1909. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Estrelas falavam antigamente aos seres humanos, No entanto, amadurece na calma silenciosa, |
Sterne sprachen einst zu Menschen, In der Stummen Stille aber reift, |
Fonte: GA 40, p. 143. Trad. VWS. |
|
O espírito das vespas, a alma grupal das vespas, que é uma parte da substância divino-espiritual, foi o descobridor do papel muito antes de ele ser inventado. Assim, o ser humano sempre anda às apalpadelas atrás da sabedoria cósmica. Em princípio, tudo o que o ser humano descobrirá no decorrer do desenvolvimento da Terra já está contido na natureza. Mas o que o ser humano realmente dará à Terra é o amor, que evoluirá do mais sensorial para o mais espiritual. Esta é a missão do desenvolvimento da Terra. A Terra é o cosmos do amor. |
Der Wespengeist, die Gruppenseele der Wespen, die ein Teil ist der göttlich-geistigen Substanz, ist die Erfinderin des Papiers schon viel früher gewesen. - So tappt der Mensch eigentlich immer hinter der Weltenweisheit nach. Im Prinzip ist alles, was der Mensch im Laufe der Erdenentwickelung erfinden wird, schon in der Natur enthalten. Was aber der Mensch wirklich der Erde geben wird, das ist die Liebe, die sich von der sinnlichsten zur vergeistigsten Art entfalten wird. Das ist die Aufgabe der Erdenentwickelung. Die Erde ist der Kosmos der Liebe. |
Fonte: GA 103, palestra de 20/5/1908, p. 49. Trad. VWS, rev. SALS. |
|
O desenvolvimento do mundo deve então ser assim compreendido: o não-espiritual precedente, de onde mais tarde desabrocha a espiritualidade do ser humano, tem algo espiritual a seu lado e fora de si. A posterior sensorialidade espiritualizada, na qual aparece o ser humano, manifesta-se porque o ancestral espiritual do ser humano une-se às formas não-espirituais imperfeitas e, metamorfoseando-as, aparece então sob forma manifesta. |
Die Entwickelung der Welt ist dann so zu verstehen, daß das vorangehende Ungeistige, aus dem sich später die Geistigkeit des Menschen entfaltet, neben und außer sich ein Geistiges hat. Die spätere durchgeistigte Sinnlichkeit, in der der Mensch erscheint, tritt dann dadurch auf, daß sich der Geistesvorfahre des Menschen mit den unvollkommenen ungeistigen Formen vereint, und, diese umbildend, dann in sinnenfälliger Form auftritt. |
Fonte: GA 2, p. 12. Rev. VWS e SALS. |
|
Eis o ser humano No coração tece o sentir, |
Ecce homo (*) In dem Herzen webet Fühlen, |
Fonte: GA 40, p. 121. Ritmos assinalados: troqueu, troqueu/anfíbraco. Trad. SALS. (*) João 19:5, na vulgata. |
|
A maior manifestação divina é o ser humano em desenvolvimento. Quando se conhece esse ser humano em desenvolvimento não apenas do ponto de vista meramente exterior, anatômico-fisiológico, quando se reconhece como alma e espírito se lançam, fluem para dentro do corpo, então todo conhecimento humano transforma-se em religião, em veneração devota, tímida, frente ao que flui para a superfície do mundo a partir das profundezas divinas. |
Die größte göttliche Offenbarung ist der sich entwickelnde Mensch. Lernt man diesen sich entwickelnden Menschen nicht bloß äußerlich anatomisch-physiologisch kennen, lernt man erkennen, wie in den Körper Seele und Geist hineinschießen, hineinströmen, dann verwandelt sich jede Menschenerkenntnis in Religion, in fromme, scheue Ehrfurcht vor demjenigen, was aus den göttlichen Tiefen in die weltlichen Oberflächen hineinströmt. |
Fonte: GA 307, palestra de 11/8/1923, p. 135. VWS, rev. SALS. |
|
Eu primordial, |
Urselbst, |
Fonte: GA 40, p. 94. Do GA 266/1, aula esotérica de 27/1/1907. Trad. VWS. |
|
Estar desperto Nos círculos espirituais do cosmo Dormir No círculo da liberdade da alma |
Wachsein In den Weltengeisteskreisen Schlafen In dem Seelenfreiheitkreise |
Fonte: GA 40, p. 141. Ritmo assinalado: troqueu. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Toda religiosidade livre, que se desenvolverá no futuro no âmbito da humanidade, basear-se-á no fato de que realmente na prática direta da vida, e não simplesmente em teoria, em cada ser humano será reconhecida a imagem da divindade. Então não poderá haver, e não será necessária, nenhuma imposição religiosa, pois o encontro de cada ser humano com outro será de antemão um ato religioso, um sacramento. E ninguém terá necessidade de manter a vida religiosa por meio de uma determinada igreja, que tem instituições exteriores no plano físico. |
Alle freie Religiosität, die sich in der Zukunft innerhalb der Menschheit entwickeln wird, wird darauf beruhen, dass in jedem Menschen das Ebenbild der Gottheit wirklich in unmitterlbarer Lebenspraxis, nicht bloss in der Theorie, anerkannt werde. Dann wird es keinen Religionszwang geben können, dann wird es keinen Religionszwang zu geben brauchen, denn dann wird die Begegnung jedes Menschen mit jeden Meschen von vornherein eine Religiöse Handlung, ein Sakrament sein, und niemand wird durch eine besondere Kirche, die äussere Einrichtungen auf dem physischen Plan hat, nötig haben, das religiöse Leben aufrechtzuerhalten. |
Fonte: GA 182, palestra de 9/10/1918, Was tut der Engel in unserem Astralleib (Qual é a atividade do anjo em nosso corpo astral?), p. 16 do volume com 2 palestras do ciclo, p.16-17 da tradução brasileira (trad. R. Lanz. São Paulo: Ed. Antroposófica, 1984). Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Oração noturna para crianças Da cabeça aos pés |
Kinder Abendgebet Von Kopf bis zum Fuss |
Fonte: GA 40, p. 238. Este verso é usado por antropósofos como oração ao colocarem seus filhos pequenos na cama à noite. Steiner acrescentou o seguinte (p. 238): Não ensinar! Um adulto fala [o verso] toda a noite; aos poucos a criança fala palavras, depois linhas e assim aprende toda a oração. Trad. VWS. |
|
Oração para crianças Eu olho para o mundo das estrelas Eu olho para meu próprio coração
Eu não compreendo nada do brilho das estrelas |
Kindergebet Ich schau in die Sternenwelt Ich schau ins eigene Herz Ich verstehe nichts vom Sternenglanz |
Fonte: GA 40, p. 255. Na p. 288 consta: Oração para um menino de 9 anos, 9/8/1920. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Oração noturna para crianças Meu coração agradece, |
Kinder Abendgebet Mein Herz dankt, |
Fonte: GA 40, p. 241. Na p. 293 consta: Para as crianças da família H., Tübingen, 2/6/1919. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Oração para crianças Como o Sol no céu |
Kindergebet Wie die Sonne am Himmel |
Fonte: GA 40, p. 265. Na p. 293 consta: Praga, 5/4/1924. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Oração para as refeições Germinam as plantas na noite da Terra, Assim germina a alma no relicário do coração, |
Tischgebet Es keimen die Pflanzen in der Erdennacht, So keimet die Seele in des Herzens Schrein, |
Fonte: GA 40, p. 76. Na p. 284 consta: 2/10/1909. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Da coragem dos lutadores, |
Aus der Mut der Kämpfer, |
Fonte: GA 166, palestra de 25/1/1916, p. 33. Esse verso foi falado por Steiner no fim de várias palestras dadas durante a 1ª guerra mundial. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
A história é, na verdade, o desenvolvimento
do gênero humano para a liberdade. No lugar de crença em Deus |
Die Geschichte ist in Wahrheit die Entwicklung des
Menschengeschlechtes zur Freiheit. An Gottesglaubens Stelle |
Fonte: GA 40, p. 196. Na p. 281 consta: Caderno de notas, 1892. Trad. VWS. |
|
Aqui os senhores têm um exemplo de que o desenvolvimento espiritual passa-se por assim dizer em seu mundo, como o do ser humano em seu próprio, e como não se apresenta o mesmo aspecto quando se observa o mundo espiritual depois de milhares de anos. Algo se passa no mundo espiritual, nele há história, e a história terrena é a expressão externa da história no mundo espiritual. Verdadeiramente, tudo o que ocorre aqui na Terra, tem suas causas nos acontecimentos do mundo espiritual. E devemos aprender a compreender e captar nos casos particulares que acontecimentos existem como fundamentos por detrás de nossos acontecimentos terrenos. |
Hier haben Sie ein Beispiel, dass sich sozusagen die gestitge Entwicklung in ihrer Welt vollzieht, wie die menschliche in der ihrigen, und wie sich nicht derselbe Anblick darbietet, wenn wir nach Jahrtausenden die geitigen Wesenheiten betrachten. Es geht etwas vor in der geistigen Welt, es its Geschichte darinnen; und dasjenige, was Erdengeschichte ist, ist der äussere Ausdruck der Geschichte in der geistigen Welt. Wahrhaftig, alles, was hier auf der Erde geschieht, hat seine Ursachen in Geschehnissen der geistigen Welt. Und wir müssen im einzelnen verstehen und begreifen lernen, was für Ereignisse hinter unseren Eredenereignissen als ihre Grundlagen stehen. |
Fonte: GA 113, palestra de 26/8/1909, p. 102. Trad. VWS. |
|
Mesmo sem um aprofundamento da ciência espiritual
pode-se reconhecer de tudo aquilo que brilha através da representação
histórica exterior, superficial, que o [antigo] grego, quando
conseguia o que hoje denominamos concepção intelectual
do mundo, obtinha sua alegria, ou pelo menos satisfação,
por acreditar que, depois de passar pelos diferentes níveis de
formação de então, estava em condições
de obter um engrandecimento de sua condição humana, por
possuir uma visão de mundo mediante a força do intelecto.
Ele acreditava tornar-se um ser humano em um sentido melhor, se ele
conseguisse captar o mundo intelectualmente, do que se não fosse
capaz disso. A alegria interior e a satisfação com a vida
intelectual estavam plenamente disponíveis nessa quarta época
pós-atlântica[séc. VII a.C. - séc. XV d.C.]. |
Man kann aus allem, was hindurchleuchtet durch die
äusserliche, man möchte sagen, oberflächliche geschichtliche
Darstellung, auch ohne geistgeswissenschaftliche Vertiefung erkennen,
das der Grieche, wenn er das erreicht, was wir heute eine intellektuelle
Anschauung von der Welt nennen, darin seine Freude, zum mindesten seine
Befriedigung hatte, dass er glaubte, wenn er durch die verschiedenen
damaligen Bildungsstufen hindurchgegangen war und imstande war, durch
die Kraft des Intellektes sich ein Weltbild zu machen, mit dem Besitz
diesesWeltbildes eine Erhöhung seines Menschtums erreicht zu haben.
Er glaubte in einem besseren Sinne Mensch zu sein, wenn er die Welt
intellektuell erfassen konnte, als wenn er nicht dazu imstande war.
Die innere Freude und Befriedigung am intellektuellen Leben, die war
in diesem vierten nachatlantischen Zeitraum vollständig vorhanden. |
Fonte: GA 221, palestra de 18/2/1923, pp. 123-7. Trad. VWS. Rev. SALS. |
|
A natureza faz do ser humano um mero ser natural; a sociedade, um ser que age segundo leis; somente ele próprio pode fazer de si um ser livre. De suas amarras, a natureza liberta o ser humano em um certo estágio de seu desenvolvimento; a sociedade leva esse desenvolvimento até um ponto adiante; o último polimento só o ser humano pode dar a si mesmo. |
Die Natur macht aus dem Manschen bloss ein Naturwesen; die Gesellschaft ein gesetzmässig handelndes; ein freies Wesen kann eu nur selbst aus sich machen. Die Natur lässt den Menschen in einem gewissen Stadium seiner Entwickelung aus ihr Fesseln los; die Gesellschaft führt diese Entwickelung bis zu einem weiteren Punkte; den letzten Schliff kann nur der Mensch sich selbst geben. |
Fonte: GA 4, p. 166, cap. IX, Die idee der Freiheit (A ideia da liberdade). Ênfases do autor. Trad. VWS. Na ed. brasileira, p. 94. |
|
Viver no amor à ação e deixar viver na compreensão do querer alheio, é a máxima fundamental de seres humanos livres. Eles não conhecem nenhum outro dever (*) senão aquele com o qual seu querer vincula-se em harmonia intuitiva; como eles quererão em casos específicos, ser-lhes-á dito pela sua faculdade de ter ideias. |
Leben in der Liebe zum Handeln und Lebenlassen im Verständnisse des fremdem Wollens ist die Grundmaxime der freien Menschen. Sie kennen kein kein anderes Sollen als dasjenige, mit dem sich ihr Wollen in intuitiven Einklang versetzt; wie sie in einem besonderen Falle wollen werden, das wird inhnen ihr Ideenvermögen sagen. |
Fonte: GA 4, p. 166, cap. IX, Die idee der Freiheit (A ideia da liberdade). Ênfases do autor. Trad. VWS; rev. SALS. (*) No sentido do verbo, e não do substantivo. Na ed. traduzida, p. 92. |
|
Nesse fato, de o ser humano em seu momentâneo representar mentalmente vive não no ser, mas somente em um espelhamento do ser, em um ser imagético, repousa a possibilidade do desenvolvimento da liberdade. Todo estar na consciência é algo coercivo. Somente a imagem pode não coagir. Se algo deve ocorrer por meio de sua impressão, então deve ocorrer completamente independente dela. |
In dieser Tatsache, dass der Mensch in seinem augenblicklichen Vorstellen nicht im Sein, sondern nur in einer Spiegelung des Seins, in einem Bild-Sein lebt, liegt die Möglichkeit der Entfaltung der Freiheit. Alles Sein im Bewusstsein ist ein Zwingendes. Allein das Bild kann nicht zwingen. Soll durch seinen Eindruck etwas geschehen, so muss es ganz unabhängig von ihm geschehen. |
Fonte: GA 26, p. 216, cap. Die Freiheit des Menschen und das Michael-Zeitalter (A liberdade humana e a era de Micael). Ênfases do autor. [O autor refere-se a imagens criadas mentalmente, e não representações mentais de objetos do mundo real.] Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Nossa vida é composta a partir de atos da liberdade e da falta de liberdade. No entanto, não podemos pensar sobre o conceito completo do ser humano, sem chegar ao espírito livre como a mais pura manifestação da natureza humana. Somente somos verdadeiros seres humanos na medida em que somos livres. |
Aus Handlungen der Freiheit und der Unfreiheit sezt sich unser Leben zusammen. Wir können aber den Begriff des Menschen nicht zu Ende denken, ohne auf den freien Geist als die reinste Ausprägung der menschlichen Natur zu kommen. Warhaft Menschen sind wir doch nur, insofern wir frei sind. |
Fonte: GA 4, pp. 167-8, cap. IX Die Idee der Freiheit (A ideia da liberdade). Trad. VWS; rev. SALS. Ênfase do autor. Na edição traduzida, p. 92-3. | ||
|
Quando, em esferas claras do espírito Quando, na vida plenamente compreendida |
Wenn in hellen Geisteskreisen Wenn im voll erfaßten Leben |
Fonte: GA 40, p. 112. Na p. 299 está anotado "Dedicatória no livro A Filosofia da Liberdade [GA 4], Natal de 1918". [*] Steiner emprega aqui uma palavra inexistente em alemão: Wesen é um substantivo, significando "ser", "entidade", "essência"; ele a usa como se fosse um verbo, daí a tradução escolhida passa ... a existir. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Vivemos na era do materialismo. Devido ao destino,
o que acontece em nosso redor, em nós mesmos, encontra-se por
um lado sob o signo do materialismo, e por outro do intelectualismo
que, por enquanto, está espalhado por toda parte. [...] É
preciso conscientizar-se quão intensamente o ser humano está
hoje sob a influência dessas duas correntes da época.
Pois é quase impossível subtrair-se dessas correntes
da época, do intelectualismo e do materialismo, assim como
é impossível, sem guarda-chuva, não se molhar
quando chove. Elas existem em toda nossa volta. |
Wir leben in der Zeit des Materialismus. Dasjenige,
was schicksalsmässig sich um uns, in uns abspielt, steht ja alles
im Zeichen dieses Materialismus auf der eine Seite und des zunächst
überallhin verstreuten Intellecktualismus auf der anderen Seite.
[
] Man muss sich bewusst warden, wie stark heute unter dem Einfluss
dieser beiden Zeitströmmungen der Mensch steht. Denn es ist fast
unmöglich, sich diesen Zeitströmungen des Intellektualismus
und des Materialismus zu entiehen, wie es unmöglich ist, ohne
Regenschirm, wenn es regent, nicht nass zu werden. Es ist eben überall
um uns herum da. |
Fonte: GA 237, palestra de 4/8/1924, p. 152. Trad. SALS. |
|
Vejam, isso vem do fato de o materialismo ser verdadeiro, como eu já afirmei muitas vezes. O materialismo não está errado, ele tem razão! Esta é a causa. O antropósofo deveria aprender especialmente que o materialismo está correto. Contudo, ele deveria aprendê-lo do seguinte modo: o materialismo tem razão, mas vale somente para a corporalidade física. As pessoas materialistas conhecem apenas a corporalidade física, ou ao menos acreditam conhecê-la. O engano é este; ele não se encontra no materialismo. Quando se estuda de modo materialista anatomia, fisiologia ou a vida prática, conhece-se a verdade; ela, todavia, só tem validade no âmbito físico. A partir do âmago da natureza humana é preciso confessar que em seu próprio âmbito o materialismo tem razão, e que o aspecto mais brilhante dos tempos mais recentes é o fato de se ter encontrado a veracidade no campo do materialismo. |
Sehen Sie, es kommt daher, dass der Materialismum eben Wahr ist - was ich schon öfter gesagt habe , dass der Materialismus nicht unrecht hat, sondern recht hat! Davon kommt es. Und der Anthroposoph sollte auf eine besondere Art lernen, dass der Materialismus recht hat. Er sollte es nämlich auf die Weise lernen: dass der Materialismus recht hat, aber nur für die physische Leiblichkeit gilt. Die anderen Menschen, die Materiasliten sind, die kennen nur die physische Leiblichkeit, oder glauben sie wenigstens zu kennen. Das ist der Irrtum, nicht im Materialismus liegt der Irrtum. Wenn man auf materialistische Art Anatomie, Physiologie oder das praktische Leben kennenlernt, so lernt man die Wahrheit kennen, aber sie gilt nur für das Physische. Und dieses Geständnis muss ganz aus dem Innersten des Menschenwesens heraus gemacht werden: dass der Materialismus recht hat auf seinem Gebiete, und dass es gerade das Glänzende der neueren Zeit ist, das Richtige auf dem Gebiete des Materialismus gefunden zu haben. |
Fonte: GA 238, palestra de 4/8/1924, p. 155. Trad. SALS. |
|
O materialismo penetrou primeiro na vida religiosa. O materialismo é muito, mas muito menos perigoso para o desenvolvimento da humanidade em relação aos fatos científicos exteriores, do que em relação à concepção dos segredos religiosos. |
Der Materialismus ist zuerst eingedrungen in das religiöse Leben. Viel, viel weniger gefährlich für die geistige Entwickelung der Menschheit ist der Materialismus in bezug auf die äußeren naturwissenschaftlichen Tatsachen als in bezug auf die Auffassung der religiösen Geheimnisse. |
Fonte: GA 103, palestra de 18/5/1908, p. 16. Trad. VWS, rev. SALS. |
|
O pensar materialista retirou dos seres humanos, em alto grau, a capacidade de pensar em conceitos livres de sensorialidade. É preciso esforçar-se para pensar esses conceitos, que na realidade sensorial exterior jamais existem de maneira perfeita, mas apenas aproximada, por exemplo o conceito de circunferência. Uma circunferência perfeita não existe em lugar algum; ela somente pode ser pensada. No entanto, todas as formas redondas têm por base, como sua lei, essa circunferência pensada. Ou se pode pensar em um alto ideal moral; também este, em sua perfeição, não pode ser realizado plenamente por nenhum ser humano mas, como lei, fundamenta muitas ações humanas. Ninguém progride em um desenvolvimento esotérico se não percebe todo o significado, para a vida, dessa assim chamada abstração, e enriquece sua alma com a representação mental correspondente. |
Das materialistische Denken hat den Menschen in hohem Grade die Fähigkeit genommen, in sinnlichkeitsfreien Begriffen zu denken. Man muss sich bemühen entweder solche Begriffe recht oft zu denken, welche in der äusseren sinnlichen Wirklichkeit niemals vollkommen, sondern nur annähernd vorhanden sind, zum Beispiel den Begriff des Kreises. Ein vollkommener Kreis ist nirgends vorhanden, er kann nur gedacht werden, aber allen kerisförmigen Gebilden liegt dieser gedachte Kreis als ihr Gesetz zugrunde. Oder man kann ein hohes sittliches Ideal denken; auch dieses kann in seiner Vollkommenheit von keinem Menschen ganz verwirklicht werden, aber es liegt vielen Taten der Menschen zugrunde als ihr Gesetz. Niemand kommt in einer esoterichen Entwicklung vorwärts, der nicht die ganze Bedeutung dieses sogenannten Abstrakten für das leben einsieht und seine Seele mit den entsprechenden Vorstellung bereichert. |
Fonte: GA 245, Cap. Weitere Regeln in Fortsetzung der Allgemeine Anforderungen (Regras adicionais na continuação dos pre-requisitos gerais), p. 25. Trad. VWS; rev.SALS. |
|
O trágico de nossa época orientada pelo materialismo é que, do ponto de vista exterior, ela descobre muitos fatos físicos, mas não obtém o seu relacionamento, que está no espiritual. O conhecimento dessa época dirige todos os olhares para o físico; porém, falta-lhe o conhecimento do significado do físico, do material. Precisamente o significado do material não pode ser compreendido pela ciência orientada pelo materialismo. A pesquisa do material sem um senso para o espiritual, que ilumina o material, é como ficar tateando em um quarto escuro. A ciência do espiritual mostrará, em tudo, precisamente a atuação do espírito no físico. Quando se trabalha nessa direção, não se idolatra um sonho místico como sendo o espírito, porém seguir-se-á o espírito em todas as atividades do mundo material. Pois somente se cultiva um conhecimento verdadeiro, quando se reconhece o espírito como o que cria a matéria em toda parte; não quando, como místico, se adora um espírito abstrato entronado no mundo da fantasia, e de resto se vê tudo o que é material inserido numa existência universal sem espírito. |
Es ist das Tragische unserer materialistisch orientierten Zeit, dass sie äusserlich angesehen viele physische Tatsachen entdeckt, aber deren Zusammenhang nicht hat, der im Geistigen liegt. Die Erkenntnis dieser Zeit richtet alle Blicke auf das Physische; aber es fehlt ihr die Einsicht in die Bedeutung des Physischen, des Materiellen. Von der materialistisch orientierten Wissenschaft kann gerade die Bedeutung des Materiellen nicht durchschaut werden. Die Erforschung des Materiellen ohne Sinn für das Geistige, das das Materielle erst beleuchtet, ist wie das Herumtasten in einem finsteren Zimmer. Die Wissenschaft vom Spirituellen wird gerade das Hereinwirken des Geistes in das Physische überall zeigen. Wenn in dieser Richtung die Erkenntnis sich betätigt, wird man nicht ein mystisch Erträumtes als Geist anbeten, sondern man wird den Geist verfolgen in alle einzelnen Betätigungen innerhalb der materiellen Welt. Denn nur, wenn man den Geist als den schöpferischen, als die Materie überall schaffenden erkennt, pflegt man wahre Erkenntnis; nicht, wenn man als Mystiker einem im Wolkenkuckucksheim thronenden abstrakten Geist anbetet und im übrigen alles Materielle in einem ungeistigen Weltensein erblickt. |
Fonte: GA 305, palestra de 19/8/1922, p. 65. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Não se deve pensar misticamente sobre a meditação, mas também não se deve pensar levianamente sobre ela. A meditação deve ser algo totalmente claro no sentido atual. Porém, ao mesmo tempo, ela é algo que exige paciência e energia anímica interior. Antes de tudo, ainda lhe é pertinente algo que ninguém pode dar a outra pessoa: prometer-se algo a si mesmo e depois mantê-lo. Quando o ser humano começa a fazer meditações, ele realiza por seu intermédio o único ato realmente livre nesta vida humana. Sempre temos em nós a tendência para a liberdade, e já concretizamos uma boa parte dela. Mas quando refletimos sobre isso, encontramos o seguinte: de um lado somos dependentes de nossa hereditariedade, de outro, de nossa educação, ainda de outro de nossa vida. [...] Quando, no entanto, tomamos a decisão de fazer uma meditação à noite e de manhã, para que aos poucos aprendamos a observar o mundo suprassensível, também podemos deixar de fazê-lo cada dia. Nada o impede. [...] Nisso estamos totalmente livres. Esse meditar é uma ação arquetipicamente livre. Se pudermos, no entanto, permanecer fiéis, se prometemos a nós mesmos, e não a outrem, que permaneceremos fiéis a esse meditar, então o fato de conseguir simplesmente ficar fiel a si próprio significa uma enorme força na alma. |
Über die Meditation soll man nicht mystisch denken aber man soll auch nicht leicht über sie denken. Die Meditation muss etwas völlig Klares sein in unserem heutigen Sinne. Aber sie ist zugleich etwas, zu dem Geduld und innere Seelenenergie gehört. Und vor allem Dingen gehört etwas dazu was niemand einem anderen Menschen geben kann: es gehört dazu, dass man sich selber etwas versprechen und es dann halten kann. Wenn der Mensch einmal beginnt, Meditationen zu machen, so volzieht er damit die einzige wirklich völlig freie Handlung in diesem menschlichen Leben. Wir haben in uns immer die Tendenz zur Freiheit, auch ein gut Teil der Freiheit verwirklicht. Aber wenn wir nachdenken, werden wir finden: wir sind mit dem einen abhängig von unserer Vererbung, mit dem anderen von userer Erziehung, mit dem dritten von unserem Leben. [...] Wenn wir uns aber vornehmen, abends und morgens eini Meditation zu machen, damit wir allmählich lernen, in die übersinnliche Welt hineinzuschauen, dann können wir das jeden Tag unterlassen. Nichts steht dem entgegen. [...] Wir sind darin vollständig frei. Es ist dieses Meditieren eine urfreie Handlung. Können wir uns trotzdem treu bleiben, versprechen wir uns, nicht einem anderen, sondern nur uns selber einmal, dass wir diesem Meditieren treu bleiben, dann ist das an sich eine ungeheure Kraft im Seelischen, dieses sich einfach treu bleiben können. |
Fonte: GA 305, palestra de 20/8/1922, pp. 79-80. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Meditação Eu procuro no interior |
Meditation Ich suche im Innern |
Fonte: GA 278, palestra de 27/2/1924, p. 203. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Nos puros raios da luz |
In den reinen Strahlen des Lichtes |
Fonte: GA 245, p. 35, cap. Zwei allgemein gegebene Hauptübungen (Dois exercícios principais dados em geral, isto é, não foram dados para uma pessoa em particular). Trata-se de um verso para ser usado como tema de meditação. Na p. 110 há explicações sobre cada trecho; o verbo ruhen da 5ª linha tem o sentido de tanto de acalmar-se como de repousar. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Mais radiante que o Sol |
Strahlender als die Sonne |
Fonte: GA 245, cap. Esotherische Stunde in Berlin am 24. Oktober 1905 (Aula esotérica em Berlim em 24/10/1905), p. 85. A palavra Selbst, traduzida por si próprio, corresponde ao self em inglês. Trad. VWS; rev. SALS. |
|
Eu trago serenidade em mim, |
Ich trage Ruhe in mir, |
Fonte: GA 245, cap. Mantrische Sprüche (versos mântricos), p. 80 Trad. SALS. |
|
Contempla em tua alma |
Schau in deiner Seele |
(*) Contempla em tua alma |
Fonte: GA 316, palestra de 9/1/1924, p. 149. Nas pp. 140-144 há explicações sobre o significado desses versos. (*) Trad. VWS. |
|
Ó espíritos sanadores Vocês se vivificam Vocês se detêm |
Ihr heilenden Geister Ihr belebet euch Ihr machet Halt |
É isso que a alma adquire, por assim dizer, quando olha para o entorno, despertando o sentido interior para aquilo que a rodeia. O ser humano, pode, então, responder: |
|
|
O meu conhecimento anímico Minha vida anímica Meu ser anímico |
Ich will mein Seelenwissen Ich will mein Seelenleben Ich will mein Seelensein |
|
Fonte: GA 316. Curso do Natal, 4ª palestra de 5/1/1924, pp. 74-75. Nas pp. 71-73 o autor explica o significado dos versos, o que é essencial para a sua compreensão. Nova trad. VWS; rev. SALS. |
|
Im Leuchtenden, Ich werde sein, |
No que resplandece, Eu serei, |
Fonte: GA 157, Berlin, 8ª palestra de 2/3/1915, "Die drei Entscheidungen des imaginativen Erkenntnisweges" ("As três decisões do cominho imaginativo do conhecimento"), com explicações sobre o verso. Trad. SALS. (Pode ser usado como meditação para um falecido.) |
Os versos de outras seções que tratam especificamente de
temas espirituais (isto é, não físicos), podem também
ser usados como temas de meditação.
Observações:
GA 2. O Método Cognitivo de Goethe
Linhas básicas para uma gnosiologia da cosmovisão goethiana.
(Original de 1886.) Trad. B. Callegaro e J. Cardoso. São Paulo, Ed.
Antroposófica, 2ª ed. 2004.
GA 4. Die Philosophie der Freiheit Grudzüge
einer moderne Weltanschauung. (Original de 1894; última ed. revista
pelo autor em 1918.) Edição brasileira recomendada (existe
outra): A Filosofia da Liberdade Elementos para uma cosmovisão
moderna. Trad. A. Grandisoli, a partir de uma tradução
em espanhol. São Paulo: Ed. Antroposófica, 2ª ed. 1988.
Quando o original em alemão é apresentado, ele foi copiado
de Die Philosophie der Freiheit Grundzüge einer modernen
Weltanschauung. Dornach: Verlag der Rudolf Steiner-Nachlassverwaltung,
1962, ou no site http://fvn-rs.net
GA 9. Teosofia Introdução ao conhecimento
suprassensível do mundo e do destino humano. (Original de 1904,
10ª ed. 1922.) Trad. Daniel Brilhante de Brito e J. Cardoso. São
Paulo, Ed. Antroposófica, 7ª ed. 2004.
GA 10. O Conhecimento dos Mundos Superiores A
Iniciação. (Original de 1904/05.) Trad. E. Reinmann. São
Paulo: Ed. Antroposófica, 4ª ed. 1996.
GA 14. Die Pforte der Einweihung (O portal da iniciação)
in Vier Mysteriendramen (Quatro dramas de mistério). Textos
citados copiados de http://fvn-archiv.net/PDF/GA/GA014.pdf.
O primeiro drama foi traduzido como O Portal da Iniciação,
Um mistério rosacruz. Trad. M. Murbach e R. Salles. São
Paulo, Ed/ Antroposófica, 1996.
GA 15. A direção espiritual do homem e da humanidade.
(Original de 1915.) Trad. L. Viotti. São Paulo: Ed Antroposófica,
1984. Texto revisto por R. Steiner de 3 palestras proferidas em Copenhagen
em 6/1911.
GA 17. O Limiar do Mundo Espiritual Considerações
aforísticas. (Original de 1912.) Trad. R. Lanz. São Paulo:
Ed. Antroposófica, 1994
GA 26. Anthroposophische Leitsätze (Máximas
antroposóficas). (Original de 1924-25.) Dornach: Verlag der Rudolf
Steiner-Nachlassverwaltung, 1962.
GA 30. Arte e Estética Segundo Goethe Goethe
como inaugurador de uma estética nova. Trad. Marcelo da Veiga
Greuel. São Paulo, Ed. Antroposófica, 2ª ed. 1998. (Este
livreto contém apenas o artigo de 9/11/1888 do volume original GA
30.)
GA 34 (A). A Educação da Criança Segundo
a Ciência Espiritual. (Original de 1907.) Trad. R. Lanz. São
Paulo: Ed. Antroposófica, 3ª ed. 1996. (Parte do volume GA 34
original.)
GA 34 (B). Reencarnação e carma
As leis cármicas como necessidade científico-espiritual.
Trad. L.C. de Campos. São Paulo: Ed. Antroposófica, 3ª
ed. 2005. (Parte do volume GA 34 original.)
GA 40. Wahrspruchworte (Aforismos) (Originais de
1906-25). Dornach: Verlag der Rudolf Steiner-Nachlassverwaltung, 1961. Veja-se
a íntegra desse volume,
no original em alemão, na edição de 1991, em edição
independente da citada nas observações acima.
GA 58. Metarmophose des Seelenlebens Pfade der Seelenerlebnisse,
Erster Teil (Metamorfose da vida anímica - caminhos das vivências
da alma, primeira parte). 9 palestras proferidas em Berlin de 14/10 a 9/12/1909
e em München de 5/12/1909. Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1984.
GA 60. Antworten der Geisteswissenschaft auf die großen
Fragen des Daseins (Respostas da ciência espiritual às
grandes perguntas existenciais). 15 palestras proferidas em Berlin de 20/10/1910
a 16/3/1911. Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1984.
GA 61. Menschengeschichte im Lichte der Geistesforschung
(A história do ser humano à luz da pesquisa espiritual). 16
palestras proferidas em Berlin, 19/10/1911 a 28/3/1922. Dornach: Rudolf
Steiner Verlag, 1983.Versão consultada: Basel: Verlag Zbinden &
Co., 1946.
GA 63. Geisteswissenschft als Lebensgut (Ciência
espiritual como um bem vital). 12 palestras proferidas na Casa dos Arquitetos,
em Berlin, 30/10/1913-23/4/1914. Dornach: Rudolf-Steiner Verlag, edição
de bolso tb6920, 1988.
GA 78. Anthroposophie ihre Erekenntniswurzeln und
Lebensfrüchte; mit einer Einleitung über dem Agnostizismus als
Verderber echten Menschentums ( Antroposofia suas raízes
cognitivas e frutos para a vida; com uma introdução sobre
o agnosticismo como a ruína da verdadeira humanidade). 8 palestras
proferidas me Stuttgart de 21/8 a 6/9/1921. Dornach: Rudolf-Steiner-Nachlassverwaltung,
1952.
GA 94. Kosmogonie. Populärer Okkultismus. Das Johannes-Evangelium.
Die Theosophie an Hand des Johannes-Evangeliums (Cosmogonia. Ocultismo
popular. O evangelho de João. A Teosofia à luz do evangelho
de João). 18 palestras proferidas em Paris de 25/5 a 14/6/1906 (1º
título), e notas de palestras respectivamente em Leipzig de 28/6
a 11/7 (14 palestras), Berlin 19 e 26/2, 5/3, e München 27/10-6/11/1906
(8). Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1979.
GA 95. Vor dem Tore der Theosophie (Nos portais da Teosofia).
14 palestras proferidas em Stuttgart 22/8-4/9/1906. Dornach: Rudolf Steiner
Verlag, 4ª ed. 1990.
GA 96. Ursprungsimpulse der Geisteswissenschaft. Christliche Esoterik
im Lichte neuer Geist-Erkenntnis (Impulsos originais da ciência
do espírito. O esoterismo cristão à luz de novos conhecimentos
espiriuais). 20 palestras proferidas em Berlin entre 29/1/1906 e 12/6/1907,
Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 2ª ed. 1989. A palestra com o verso
"Wintersonnenwende" também está no livreto Zeichen
und Symbole des Weihnachtsfestes (Sinais e símbolos da festa
de Natal), com 3 palestras proferidas em Berlin em 19/12/1904, 14/12/1905
e 17/12/1906, Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1991.
GA 97. Das Christliche Mysterium (O mistério crístico).
Coleção de 31 palestras isoladas proferidas em diversas cidades
entre 9/2/1906 e 17/3/1907.
GA 103. Das Johannes-Evangelium (O Evangelho de João).
12 palestras proferidas em Hamburg de 18 a 31/1/1908. Dornach: Rudolf Steiner
Verlag,10a. ed. 1981.
GA 108. A Educação Prática do Pensamento.
Esta é a palestra de 18/1/1909 do vol. GA 108, Die Beantwortung
von Welt- und Lebensfragen durch Anthroposophie (A resposta de perguntas
universais e de vida por meio da Antroposofia), Dornach: Rudolf Steiner
Verlag, 1986. Trad. O. Inglez de Souza. São Paulo: Ed. Antroposófica,
5ª ed. 2003.
GA 112. O Evangelho Segundo João. 14 palestras
proferidas em Kassel, 24/6 a 7/7/1919. Trad. J. Cardoso. São Paulo:
Ed. Antroposófica, 2ª ed. 1996.
GA 113. Der Orient im Lichte des Okzidents. Die Kinder des
Luzifers und die Brüder Christi (O oriente à luz do ocidente.
Os filhos de Lúcifer e os irmãos de Cristo). 9 palestras proferidas
em München, 23 a 31/8/1909. 3a. ed. Dornach: Philosophisch-Anthroposophischer
Verlag am Goetheanum, 1942. (Este ciclo foi proferido por Steiner depois
de uma apresentação, em 22/8/1909, do drama de Edouard Schuré
Os filhos de Lúcifer.)
GA 120. As Manifestações do Carma Os
aspectos decisivos do destino humano. Trad. R. Lanz. São Paulo:
Ed. Antroposófica, 2ª ed. 1999.
GA 132. Die Evolution vom Gesichtspunkte des Wahrhaftigen.
5 palestras proferidas em Berlin, 31/10 a 5/12/1911. Dornach: Verlag der
Rudolf Steiner Nachlasscerwaltung, 1958. Ver também A Evolução
sob o Ponto de Vista do Verdadeiro, trad. F. e M. Milanesi. Apostila.
São Paulo: Sociedade Antroposófica no Brasil, sem data.
GA 134. O Evangelho Segundo Marcos Considerações
esotéricas sobre o Mistério do Gólgota. Trad. H.
Wilda. São Paulo: Ed. Antroposófica, 1996.
GA 141. Das Leben zwischen dem Tode und der neuen Geburt
im Verhältnis zu den kosmischen Tatsachen (A vida entre a morte
e um novo nascimento em relação com os fatos cósmicos).
10 palestras proferidas em Berlin, 25/11/1912 a 1/4/1913. ). Dornach: Rudolf
Steiner Verlag, 1997.
GA 143. Nervosismo e autoeducação. Amor, poder,
sabedoria. Palestras de 11/1/1912 Nervosität und Ichheit
(Nervosismo e egoidade), e de 17/12/1912 Die Liebe und ihre Bedeutung
in der Welt, (O amor e seu significado no cosmo), traduzidas respectivamente
por H. Wilda e C. Kaliks. São Paulo: Associação Pedagógica
Rudolf Steiner, 1990. Volume original: Erfahrung des Übersinnlichen.
Die Wege der Seele zu Christus (Vivência do suprassensível.
O caminho da alma para o Cristo.) 14 palestras isoladas entre 11/1 e 29/12/1912
em várias cidades. Dornach: Rudof Steiner Verlag, 1994.
GA 150. Die Welt des Geistes und ihr Hereinragen in das physische
Dasein (O mundo do espírito e sua penetração
na existência física). 10 palestras isoladas entre 12/1 e 23/12/1913
em diversas cidades. Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1973.
GA 157 Menschenschicksale und Völkerschicksale (Destinos
humanos e destinos de povos). 16 palestras proferidas em Berlin, 1/9/1914
a 21/12/1915.
GA 166. Notwendigkeit und Freiheit im Weltgeschehen und im
mensclichen Handeln (Necessidade e liberdade nos acontecimentos cósmicos
e na atuação humana). 5 palestra proferidas em Berlin, 25/1
a 8/2/1916. Dornach: Verlag der Rudolf Steiner Nachlassverwaltung, 1960.
GA 171. Innere Entwickelungs-Impulse der Menschheit
Goethe und die Krisis des neunzehnten Jahrhunderts (Impulsos interiores
da humanidade - Goethe e a crise do século XIX). 16 palestras proferidas
em Dornach de 16/9 a 30/10/1916. Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1984.
GA 182. Der Tod als Lebenswandlung (A morte como mudança
de vida). 9 palestras proferidas entre 29/11/1917 e 16/10/1918. A palestra
citada está também disponível no volume com as palestras
de 9 e de 16/10/1919 do ciclo, intitulado Was tut der Ängel in
unserem Astralleib Wie finde ich den Christus? (O que faz o anjo
no nosso corpo astral Como eu encontro o Cristo?) Dornach:
Verlag der Rudolf Steiner-Nachlassverwaltung, 1970. Ver também O
anjo em nosso corpo astral Como eu encontro o Cristo? Trad. R.
Lanz. São Paulo, Ed. Antroposófica, 6ª ed. 2006.
GA 184. Die Kosmische Vorgeschichte der Menscheit; Raum um
Zeit; Das Reich der Dauer und das Reich der Vergänglichkeit (A
pre-história cósmica da humanidade; espaço e tempo;
o reino da duração e o reino da transitoriedade). 3 palestras
proferidas de 20 a 22/9/1918 em Dornach. Dornach: Philosophisch-Anthroposophischer
Verlag am Goetheanum, 1941 (de onde as citações daqui foram
tiradas). Edição completa atual do GA 184: Die Polarität
von Dauer une Entwickelung im Menschenleben. 15 palestras proferidas
de 6/9 a 13/10/1918, Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 2002 (?)
GA 211. Das Sonnenmysterium und das Mysterium von Tod und
Auferstehung Exoterisches und esoterisches Christentum (O mistério
do Sol e o mistério da morte e ressurreição
cristianismo exotérico e esotérico). 12 palestras isoladas
proferidas em várias cidades, de 21/3 a 11/6/1922. Dornach: Rudolf
Steiner Verlag, 1986.
GA 217. Geistige Wirkenskräfte im Zusammenleben von alter
und junger Generation Pëdagogischer Jugendkurs (Forças
espirituais de atuação na convivência da geração
mais velha e mais nova curso pedagógico para jovens).
Dornach: Verlag der Rudolf Steiner-Nachlassverwaltung, 1964. Causas Espirituais
do Conflito entre as Gerações. São Paulo: Ed. Antroposófica,
1986.
GA 221. Erdenwissen und Himmelserkenntnis (Saber terrestre
e conhecimento celeste). 9 palestras proferidas em Dornach de 2 a 18/2/1923.
Dornach: Verlag der Rudolf Steiner-Nachlassverwaltung, 1966.
GA 233. Die Weltgeschichte in anthroposophischer Beleuchtung
und als Grundlage der Erekenntnis des Menschengeistes (A história
do mundo iluminada pela Antroposofia e como base para o conhecimento do
espírito humano). Três ciclos com um total de 19 palestras
proferidas em Dornach, de 24/12/1923 a 22/4/1924. Dornach: Verlag der Rudolf
Steiner-Nachlassverwaltung, 1962. Esse volume foi posteriormente subdividido
em dois: GA 233 com as palestras de 24/12/1923 a 1/1/1924, e GA 233a (Mysterienstätten
des Mittelalters, Centros de mistério da Idade Média),
com as palestras de 4 a 13/1 e de 22/4/1924.
GA 234. Antroposofia, um Resumo 21 Anos depois. 9 palestras
proferidas em Dornach, 19/1 a 10/2/1924. Trad. M.Motta. São Paulo:
Ed. João de Barro, 2008.
GA 235. Considerações esotéricas sobre
relações cármicas, Vol. I. 12 palestras proferidas
em Dornach, de 16/2 a 23/3/1924. Trad. S.A.L. Setzer. Apostila. São
Paulo: Sociedade Antroposófica no Brasil.
GA 237. Esoterishce Betrachtungen Karmische Zusammenhänge,
Band III (Considerações esotéricas sobre
relações cármicas, Vol. 3). 11 palestras proferidas
em Dornach, 1/7-8/8/1924. Dornach: Rudolf Steiner Verlag: TB 713, 1995.
A aparecer como apostila da Sociedade Antroposófica no Brasil.
GA 245. Anweisungen für eine esoterische Schulung.
(Indicações para um desenvolvimento esotérico.) Dornach:
Verlag der Rudolf Steiner-Nachlassverwaltung, 1969. (No catálogo
geral consta que esse volume não seria mais editado dentro da coleção
geral, passando a fazer parte dos volumes GA 267 e 268; no entanto este
volume estaria disponível como edição extra.)
GA 276. The Arts and their Mission. (As artes e sua missão.)
8 palestras proferidas em Kristiania (Oslo), 18-20/5/1923 e em Dornach,
27/5-9/6/1923. Trad. L.D.Monges e V. Moore. New York, Anthroposophic Press,
1964.
GA 278. Eurythmie as Sichtbarer Gesang (A euritmia como
canto visível). Dornach: Philosophisch-Anthroposophischer Verlag
am Goetheanum, 1927.
GA 279. Eurythmie als sichtbare Sprache (Euritmia como
língua visível). 15 palestras proferidas para euritmistas,
Dornach 24/6-12/7/1924, com 2 palestras extras de Dornach 4/8/1924 e Penmaenmawr
26/8/1923. Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 5a. ed. 1990.
GA 289. Geisteswissenschaftliche Behandlung sozialer und
pädagogischer Fragen (Tratamento científico-espiritual de
questões sociais e pedagógicas). Dornach: Rudolf Steiner Verlag,
1991.
GA 293. A Arte da Educação O estudo
geral do homem, uma base para a pedagogia. (14 palestras proferidas
em Stuttgart de 21/8 a 5/9/1919, por ocasião da fundação
da primeira escola Waldorf). Trad. R. Lanz e J. Cardoso. São Paulo:
Ed. Antroposófica, 3ª ed. 2003. Veja o original em alemão.
GA 296. A Questão Pedagógica como Questão
Social. São Paulo: Ed. Antroposófica e Federação
das Escolas Waldorf no Brasil, 2009.
GA 302. Reconhecimento do Ser Humano e Realização
do Ensino. 8 palestras proferidas em Stuttgart, 12-19/6/1921. Trad.
K.M. Haetinger. São Paulo: Ed. Antroposófica e Federação
das Escolas Waldorf no Brasil, 2009.
GA 302a. Educação na Puberdade/O Ensino Criativo.
Palestra de 21/6/1922. Trad. R. Lanz e J. Cardoso. São Paulo: Ed.
Antroposófica, 3ª ed. 2005. (Este livreto contém apenas
as 2 palestras de 1922 do volume original GA 302a.)
GA 305. Die geistig-seelischen Grundkräften der Erziehungskunst.
Spirituelle Werte in Erziehung und sozialen Leben (As forças
básicas anímico-espirituais da arte de educar. Valores espirituais
na educação e na vida social). 12 palestras proferidas em
Oxford de 16 a 29/8/1922, mais uma palestra extra de 20/8. Dornach: Rudolf
Steiner Verlag, 1979.
GA 306. A Prática Pedagógica. 8 palestras,
3 sessões de perguntas e respostas e uma discussão, proferidas
em Dornach, 15-22/4/1923. Trad. C. Glas. São Paulo: Ed. Antroposófica,
2000.
GA 307. Gegenwärtiges Geistesleben und Erziehung (Vida
espiritual atual e educação). 14 palestras proferidas em Ilkley
(Yorkshire), Inglaterra, 5-17/8/1923. Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1973.
GA 308. A Metodologia do Ensino e as Condições
da Vida do Educar. 5 palestras proferidas em Stuttgart, 8-11/4/1924.
Trad. C. Glass. São Paulo: Federação das Escolas Waldorf
no Brasil, 2004.
GA 309. Anthroposophische Pädagogik und ihre Vorausetzungen
(A pedagogia antroposófica e seus pré-requisitos). 5 palestras
proferidas de 13 a 17/4/1924, em Berna, Suíça, com perguntas
e respostas. Basel: R.G. Zbinden, 1951.
GA 316. Considerações meditativas e orientações
para o aprofundamento da arte médica (Meditative Betrachtungen
und Anleitungen zur Vertiefung der Heilkunst). Curso do Natal, 8 palestras
proferidas em Dornach, 2-9/1/1924 e Curso da Páscoa, 5 palestras
proferidas em Dornach, 21-15/4/1924. Trad. Sonia A.L. Setzer. São
Paulo: Ed. João de Barro, 2006.
GA 322. Grenzen der Naturerkenntnis und ihre Überwindung
(Fronteiras do conhecimento da natureza e sua suplantação).
8 palestras proferidas em Dornach, 27-3/10/1920. Obra consultada
Dornach: edição da Naturwissenschaftliche Sektion am Goetheanum
(Seção de Ciência Goetheanum), 1939. Nova edição
Dornach: Rudolf Steiner Verlag, 1981.
Obras de outros autores citando R. Steiner
HC 62. Heydebrand, Caroline von. Der Sonne Licht
Lesebuch der Freien Waldorfschule (A luz do Sol Livro
texto da Escola Waldorf). Stuttgart: J.Ch.Mellinger, 7a. ed. 1962.
HH 98. Hätinger, Herwig (ed.). Poemas, Pensamentos Reflexões
para o nosso tempo. São Paulo: Ed. Antroposófica, 2a.
ed. 1998.
HJ 84. Hemlebem, Johannes. Rudolf Steiner. Trad. H. Wilda.
São Paulo: Ed. Antroposófica, 1984.
RE 83. Reuschle, Frieda Margaret. Wandlungen (Caminhadas).
Stuttgart: J.Ch. Verlag, 1983. Citado em HH 98.
SH 88. Morgensprüche (Versos para a manhã). Paderborn:
Schriftenreihe Sanatorium Schloss Hamborn 11, 1988/89. Citado em
HH 98.
ZA 10. Zajonc, Arthur. Meditação como Indagação
Contemplativa. Trad. J. Cardoso. São Paulo: Ed. Antroposófica
e Sofia Educação Antroposófica, 2010. Original: Meditation
as Contemplative Enquiry When knowing becomes love. Great Barrington:
Lindisfarne Press, 2009.
Colaboradores, tradutores e revisores
CB
JC LJ LL MB RS RYS SALS UW VV VWS |
Cláudio Berthalot Jacira Cardoso Lelia Jenaro Luiza Lameirão Mônica Benda monica.benda@bluewin.ch Rodolfo Schleier rodolfo.schleier@weleda.com.br Rogério Y. Santos rogerio@calcgraf.com.br Sonia A. L. Setzer www.ime.usp.br/~vwsetzer Ute Weitbrecht Vivian Victor vivibvictor@gmail.com Valdemar W. Setzer www.ime.usp.br/~vwsetzer |
Agradecemos especialmente a Piotr Tisovec e a Rogério Y. Santos
por terem apontado inúmeros erros de digitação.