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AFORISMOS, VERSOS E PARTES DE TEXTOS DE RUDOLF STEINER   

Liberdade

A natureza faz do ser humano um mero ser natural; a sociedade, um ser que age segundo leis; somente ele próprio pode fazer de si um ser livre. De suas amarras, a natureza liberta o ser humano em um certo estágio de seu desenvolvimento; a sociedade leva esse desenvolvimento até um ponto adiante; o último polimento só o ser humano pode dar a si mesmo.

Die Natur macht aus dem Manschen bloss ein Naturwesen; die Gesellschaft ein gesetzmässig handelndes; ein freies Wesen kann eu nur selbst aus sich machen. Die Natur lässt den Menschen in einem gewissen Stadium seiner Entwickelung aus ihr Fesseln los; die Gesellschaft führt diese Entwickelung bis zu einem weiteren Punkte; den letzten Schliff kann nur der Mensch sich selbst geben.

  Fonte: GA 4, p. 127, cap. IX, Die idee der Freiheit (“A ideia da liberdade”). Ênfases do autor. Trad. VWS. Na ed. traduzida, p. 119.

Viver no amor à ação e deixar viver na compreensão do querer alheio, é a máxima fundamental de seres humanos livres. Eles não conhecem nenhum outro dever (*) senão aquele com o qual seu querer vincula-se em harmonia intuitiva; como eles quererão em casos específicos, ser-lhes-á dito pela sua faculdade de ter ideias.

Leben in der Liebe zum Handeln und Lebenlassen im Verständnisse des fremdem Wollens ist die Grundmaxime der freien Menschen. Sie kennen kein kein anderes Sollen als dasjenige, mit dem sich ihr Wollen in intuitiven Einklang versetzt; wie sie in einem besonderen Falle wollen werden, das wird inhnen ihr Ideenvermögen sagen.

  Fonte: GA 4, p. 124, cap. IX, Die idee der Freiheit (“A ideia da liberdade”). Ênfases do autor. Trad. VWS; rev. SALS. (*) No sentido do verbo, e não do substantivo. Na ed. traduzida, p. 116.

Nesse fato, de o ser humano em seu momentâneo representar mentalmente vive não no ser, mas somente em um espelhamento do ser, em um ser imagético, repousa a possibilidade do desenvolvimento da liberdade. Todo estar na consciência é algo coercivo. Somente a imagem pode não coagir. Se algo deve ocorrer por meio de sua impressão, então deve ocorrer completamente independente dela.

In dieser Tatsache, dass der Mensch in seinem augenblicklichen Vorstellen nicht im Sein, sondern nur in einer Spiegelung des Seins, in einem Bild-Sein lebt, liegt die Möglichkeit der Entfaltung der Freiheit. Alles Sein im Bewusstsein ist ein Zwingendes. Allein das Bild kann nicht zwingen. Soll durch seinen Eindruck etwas geschehen, so muss es ganz unabhängig von ihm geschehen.

  Fonte: GA 26, p. 216, cap. “Die Freiheit des Menschen und das Michael-Zeitalter” (A liberdade humana e a era de Micael). Ênfases do autor. [O autor refere-se a imagens criadas mentalmente, e não representações mentais de objetos do mundo real.] Trad. VWS; rev. SALS.

Nossa vida é composta a partir de atos da liberdade e da falta de liberdade. No entanto, não podemos pensar sobre o conceito completo do ser humano, sem chegar ao espírito livre como a mais pura manifestação da natureza humana. Somente somos verdadeiros seres humanos na medida em que somos livres.

Aus Handlungen der Freiheit und der Unfreiheit sezt sich unser Leben zusammen. Wir können aber den Begriff des Menschen nicht zu Ende denken, ohne auf den freien Geist als die reinste Ausprägung der menschlichen Natur zu kommen. Warhaft Menschen sind wir doch nur, insofern wir frei sind.

  Fonte: GA 4, p. 125, cap. IX Die Idee der Freiheit (A ideia da liberdade). Trad. VWS; rev. SALS. Ênfase do autor. Na edição traduzida, p. 117.

Quando, em esferas claras do espírito
A alma permite dominar
A força pura do pensar,
Ela capta o conhecimento da verdade.

Quando, na vida plenamente compreendida
O ser humano consciente e livre
Estrutura seu querer em ser,
A realidade da liberdade passa então a existir.

Wenn in hellen Geisteskreisen
Die Seele läßt walten
Des Denkens reine Kraft,
Ergreift sie der Freiheit Wissen.

Wenn im voll erfaßten Leben
Der freibewußte Mensch
Sein Wollen zum Sein gestaltet,
So west [*] der Freiheit Wirklichkeit.

  Fonte: GA 40, p. 112. Na p. 299 está anotado "Dedicatória no livro A Filosofia da Liberdade [GA 4], Natal de 1918". [*] Steiner emprega aqui uma palavra inexistente em alemão: Wesen é um substantivo, significando "ser", "entidade", "essência"; ele a usa como se fosse um verbo, daí a tradução escolhida “passa ... a existir”. Trad. VWS; rev. SALS.

Textos sobre liberdade em outros temas: “A história é, na verdade ...”; “A humanidade não terá mais o que dizer”, “Se é permitido expressar-se ...

Ver abreviaturas na Introdução; última atualização: 18/4/11